Esta monografia tem como objetivo analisar práticas de privilégios na Bahia colonial em fins do
século XVIII. Inicialmente foi feito um debate com a historiografia especializada, no sentido de
demonstrar sua prática como um instrumento de negociação política por parte da Coroa que se
utilizou da concessão de mercês e privilégios para moldar a dinâmica social do Portugal do Antigo
Regime. No ultramar a dinâmica foi a mesma tanto na administração governamental, quanto no
funcionamento das instituições estabelecidas como parte integrante para manutenção do Império.
Utilizamos como base documental um ofício do governador da Capitania da Bahia, Manuel da
Cunha e Menezes, depositado no Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa que se refere à prática
de privilégios na Bahia. A análise do documento nos coloca diante dos desafios diários que
compreende a dinâmica da administração pública em território colonial. Na oportunidade,
apresentamos o impacto que os privilégios representaram na administração do poder local