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Navegando Pós-Graduação por Orientador "Cancela, Francisco Eduardo Torres"
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- ItemA luta Pankararu pelo território: um estudo através dos procedimentos administrativos (TI Pankararu e TI Entre Serras - Pernambuco)(Universidade do Estado da Bahia, 2025-05-05) Silva, Elizabeth Aléxa Oliveira; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Santos, Jamille Macedo Oliveira; Dantas, Mariana AlbuquerqueA presente pesquisa trata sobre o tema dos direitos humanos e garantias fundamentais dos povos indígenas, especificamente acerca do direito à terra, que está assegurado e previsto pela Carta Magna de 1988, Constituição da República Federativa do Brasil. Mencionaremos no decorrer da narrativa: a etnicidade, o direito à terra e os procedimentos demarcatórios do Povo Pankararu nas suas terras indígenas. A problematização se desenvolve na possibilidade de escrever uma história da luta indígena pelo direito à terra através da documentação do processo de judicialização: As Terras Indígenas Pankararu e Entre Serras de Pankararu (Proc. Funai/BSB/2275/84 28870.002275/1985-95 e Proc. 08620.002369/2002-31). Essa dissertação tem o enfoque de evidenciar a luta pela defesa das terras indígenas do Povo Pankararu, por intermédio dos processos administrativo de demarcação, ressaltando a complementação do seu território indígena que foi por vários séculos diminuído, e diante dessas reivindicações pela aplicabilidade, efetividade e proteção da terra indígena Pankararu. O ponto de partida do estudo é uma discussão bibliográfica sobre a etnologia e a história dos Pankararu, buscando destacar os processos de territorialização vividos pelo grupo étnico cultural ao longo do tempo pelos recursos administrativo e judiciário. A função de enfatizar a importância e a relevância de preservar e amparar o direito dos povos originários à terra, relacionando a interdisciplinaridade das duas ciências, o direito e a história, aplicando assim, todos os entendimentos dos direitos humanos às terras aos povos indígenas, em específico, ao Povo Pankararu, a cidadania diferenciada e específica, além do processo de luta pela defesa dos interesses dos povos originários perante o direito e a proteção à terra e o procedimento demarcatório.
- ItemA mulher na ciência do Amaro(UNEB, 2023-08-31) Oliveira, Elaine Patrícia de Sousa; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Nunes, Luciana de Castro; Guimaraes, Francisco Alfredo Morais; Vergne, Maria Cleonice de SouzaO trabalho intitulado “A Mulher na Ciência no Amaro” versa sobre a presença das mulheres na ciência indígena do Povo Pankararé de Glória – Bahia – Brasil. Situados na região do Raso da Catarina, os Pankararé possuem em seu sistema de crença relacionados ao culto a natureza através do Toré, Mesa da Ciência e a dança dos Praiá realizados num território sagrado denominado Amaro. As mulheres participam deste sistema numa conotação polissêmica desde os fenômenos relacionados à sustentação do rito no puxamento de cânticos, quer seja na busca constante de espaços, no qual a presença e o papel das mulheres sejam reconhecidos. Todo trabalho foi demarcado por torés de conversas, no qual foi possível traçar uma cartografia de cunho visual através de fotografias, etnodesenhos e conversações que impulsionaram a escrevivência, num esforço de compartilhamento de informações e análise da realidade vivida. O recorte de gênero apontado, aufere não apenas o complexo sistêmico de separatismo e preconceito cunhado às mulheres indígenas, mas, permitiu-nos por outro lado, identificar em que medida as mulheres indígenas protagonizam, na transmissão de saberes, fazeres e poder ecocosmológico, bem como, no reforço as lutas de resistência em torno da identidade e do território. A Mãe do Terreiro e as mulheres do Amaro, desenvolvem papéis históricos e relações sociopolíticas e organizativos na resistência do Povo Pankararé. Assim, as desigualdades são superadas na medida de uma consciência feminina acerca dos seus papéis coletivos. O sagrado, as memórias, as gestas, os ritmos são composições que marcam paisagens sonoras, cartografias emancipatórias dos próprios corpos femininos.
- ItemA mulher na ciência do Amaro(Universidade do Estado da Bahia, 2023-08-31) Oliveira, Elaine Patricia de Sousa; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Nunes, Luciana de Castro; Vergne, Maria Cleonice de SouzaO trabalho intitulado “A Mulher na Ciência no Amaro” versa sobre a presença das mulheres na ciência indígena do Povo Pankararé de Glória – Bahia – Brasil. Situados na região do Raso da Catarina, os Pankararé possuem em seu sistema de crença relacionados ao culto a natureza através do Toré, Mesa da Ciência e a dança dos Praiá realizados num território sagrado denominado Amaro. As mulheres participam deste sistema numa conotação polissêmica desde os fenômenos relacionados à sustentação do rito no puxamento de cânticos, quer seja na busca constante de espaços, no qual a presença e o papel das mulheres sejam reconhecidos. Todo trabalho foi demarcado por torés de conversas, no qual foi possível traçar uma cartografia de cunho visual através de fotografias, etnodesenhos e conversações que impulsionaram a escrevivência, num esforço de compartilhamento de informações e análise da realidade vivida. O recorte de gênero apontado, aufere não apenas o complexo sistêmico de separatismo e preconceito cunhado às mulheres indígenas, mas, permitiu-nos por outro lado, identificar em que medida as mulheres indígenas protagonizam, na transmissão de saberes, fazeres e poder ecocosmológico, bem como, no reforço as lutas de resistência em torno da identidade e do território. A Mãe do Terreiro e as mulheres do Amaro, desenvolvem papéis históricos e relações sociopolíticas e organizativos na resistência do Povo Pankararé. Assim, as desigualdades são superadas na medida de uma consciência feminina acerca dos seus papéis coletivos. O sagrado, as memórias, as gestas, os ritmos são composições que marcam paisagens sonoras, cartografias emancipatórias dos próprios corpos femininos.
- ItemAs cartas como vestígios históricos dos caminhos e andanças da primeira missão jesuítica na América portuguesa colonial (1549-1568)(2020-10-27) Jesus, Hélia Regina Mesquita de; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Paraíso, Maria Hilda BaqueiroO presente trabalho se ocupa de investigar as andanças sacerdotais jesuíticas e as relações estabelecidas com os povos indígenas, no início do Brasil Colônia – a temporalidade compreende os anos entre 1549 à 1568, que é quando ocorreram as missões jesuíticas –, a partir das cartas avulsas dos missionários da Companhia de Jesus. Tem-se como objetivo explorar e apresentar os caminhos executados pelos missionários, deixados nos vestígios históricos das documentações consultadas, para estreitar as relações sociais com os povos indígenas no intuito de “catequizar e salvar almas”, mas que em seus bastidores guardava a intenção de facilitar a empresa colonial. Também, como objetivo final desse trabalho, esforçou-se para evidenciar as resistências e negociações indígenas, assim como de que forma ocorreram tais atuações nativas na lida com as atuações missionárias, além das influências indígenas sobre os colonos e indivíduos de origem européia. Para este estudo, usamos como base teórica as discussões propostas por Manuela Carneiro, Maria Regina Celestino, John Manuel Monteiro, Maria Cristina Pompa, Maria Hilda Baqueiro e Pedro Luis Puntoni. Com o método hermenêutico fizemos a crítica documental interna e externamos as informações mais pertinentes para desvelar as ações indígenas na manutenção de sua cultura. Este trabalho buscou realizar um estudo analisando de quais formas as relações estabelecidas entre os missionários da Companhia de Jesus, colonos e os povos indígenas influenciaram na construção de um sistema de relações políticas, culturais e sociais e na formação de uma sociedade complexa, tal qual a conhecemos e temos hoje. Por fim, conclui-se que os povos indígenas protagonizaram ações individuais e coletivas que demonstraram suas negociações e resistências nas relações estabelecidas com os colonizadores e missionários lusitanos.
- ItemHistória e cultura dos povos indígenas nos livros didáticos de história(Universidade do Estado da Bahia, 2022) Santos, Daiane Felix dos; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Silva, Célia Santana da; Guimarães, Francisco Alfredo MoraisO objetivo desta dissertação é investigar como a temática indígena é abordada nos livros didáticos de História disponibilizados para as turmas de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental da Educação Básica. A história e cultura dos povos indígenas vem ganhando espaço nos manuais didáticos devido à promulgação da Lei n° 11.645/2008, que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional, a partir da qual incluiu-se ao currículo oficial das instituições de ensino privadas e públicas do país a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira”. Nesse sentido, o presente trabalho questiona: quais perspectivas o material didático do componente curricular de História traz sobre a temática indígena para o público do Ensino Fundamental nos anos iniciais? A fim de responder a essa questão, utilizamos como objeto de análise a coleção APIS, da Editora Ática. Para realização desta pesquisa, debruçamo-nos sobre o trabalho de importantes autores, a exemplo de: Candau e Moreira (2008), Gobbi (2006), Freitas (2010) e Bittencourt (2011). Dessa forma, o presente trabalho tem por intuito explorar como o material didático contempla a temática indígena e se o mesmo contribui para uma discussão voltada para uma educação étnico-racial.
- ItemPolíticas indígenas e políticas indigenistas no Submédio São Francisco: conflitos territoriais, relações interétnicas e de poder entre os Tuxá e os não indígenas em Rodelas, Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2023-08-31) Almeida, Dorival Vieira; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Cancela; Cruz, Felipe Sotto Maior; Guimaraes, Francisco Alfredo Morais; Vergne, Maria Cleonice de SouzaEsta dissertação discute a história indígena, com enfoque no processo histórico de luta e resistência do povo indígena Tuxá de Rodelas/BA, da qual faço parte, contra o esbulho territorial e a permanência no Território ancestral, analisando o protagonismo indígena como dissonância às práticas de exploração do patrimônio indígena, violência étnica e esbulho territorial. O entendimento acerca do povo Tuxá precisa ser feito à luz da história da exploração e ocupação da região do São Francisco, considerando o processo colonial do interior do Nordeste brasileiro, iniciado no século XVI. Destaco aspectos da política indigenista no século XX e o processo de instalação da unidade local, em 1944, do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) no território Tuxá, região do Submédio São Francisco. Um processo que demonstrou uma série de especificidades, conflitos e implicações oriundas das relações entre os indígenas, Estado e sociedade nacional. Conflitos fundiários, o processo de emancipação política de Rodelas/BA, na década de 1960, e a realização das primeiras eleições municipais, alteraram as relações instituídas entre Tuxá e não indígenas, em que os interesses políticos das elites locais se sobrepõem aos conflitos gerados pela disputa de terras com os indígenas, obrigando-os a traçarem novas estratégias de enfrentamento diante das questões territoriais. Este trabalho visa abordar os desdobramentos da ação indígena perante a presença do Estado e a atuação controversa do órgão indigenista oficial no território Tuxá. Foram analisados diversos documentos relacionados aos Tuxá de Rodelas referentes à 4ª Inspetoria Regional do SPI e a unidade local situada em Rodelas/BA, pesquisados no acervo digital do Museu do Índio e na sede da Coordenação Técnica Local da FUNAI Rodelas (antigo Posto Rodelas), e bem como ao acervo digital de periódicos da Hemeroteca Digital Brasileira. Foram analisados documentos desde o ano de 1942 a 1967, período em que o SPI esteve presente entre os Tuxá, escritos pelos servidores do órgão indigenista no Estado, moradores da localidade, jornalistas, entre outros, com contrapondo da tradição oral do povo. Ressalto que a questão fundamental deste estudo é demonstrar a capacidade que os indígena Tuxá tiveram, enquanto povo, de resistir e de se reorganizar perante a sociedade envolvente, reivindicando a sua identidade com vistas à obtenção de direitos garantidos pelo Estado.