Bacharelado em Engenharia de Pesca - DEDC8
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Navegando Bacharelado em Engenharia de Pesca - DEDC8 por Orientador "Souza, Susana Menezes Luz de"
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- ItemAplicação de biopolímero como revestimento comestível na conservação do pescado: uma revisão da literatura(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-01) Marques, Crisreania Oliveira; Souza, Susana Menezes Luz deA conservação da qualidade e da vida útil do pescado é um dos grandes desafios enfrentados pela indústria alimentícia, devido à alta perecibilidade desse alimento. Em resposta a essa demanda, o uso de revestimentos comestíveis à base de biopolímeros, surge como uma alternativa promissora, com potencial para minimizar a deterioração físico-química e microbiológica, prolongando o tempo de prateleira do produto. Este trabalho teve como objetivo, realizar uma revisão integrativa da literatura científica dos artigos publicados no período de 2015 a 2025, que tratam da aplicação de biopolímeros, com ou sem compostos bioativos, como revestimentos comestíveis na conservação do pescado. Para tal, foram utilizadas bases de dados como Google Acadêmico, Periódicos CAPES e SciELO, com critérios de inclusão específicos para artigos experimentais. A análise dos 16 estudos selecionados, indicou que biopolímeros como quitosana, alginato, gelatina e fécula de mandioca, quando aplicados ao pescado, mostraram-se eficazes na manutenção de parâmetros como pH, bases voláteis totais (BVT), trimetilamina (TMA), índice de TBARS, cor, textura e redução da carga microbiana. Revestimentos enriquecidos com compostos bioativos, como extrato de alga, própolis, óleos essenciais e ácido ferúlico, aumentaram a eficácia da conservação, atuando como barreiras contra oxidação e contaminação. Apesar dos avanços, foram observadas lacunas na literatura, como a falta de padronização metodológica, escassez de estudos sensoriais e econômicos em larga escala, além da necessidade de maior investimento em tecnologias aplicáveis à indústria pesqueira. Ainda assim, conclui-se que o uso de biopolímeros representa uma estratégia viável, sustentável e eficaz para conservação do pescado, sobretudo em condições de baixas temperaturas, contribuindo tanto para a qualidade do produto, quanto para a redução de impactos ambientais.
- ItemAvaliação do potencial estético e sustentável do couro de tilápia Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) na moda contemporânea: uma revisão de literatura(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-05) Brasil, Itaynara Alexandrina Vital; Souza, Susana Menezes Luz de; Nogueira Filho, Ricardo Marques; Silva, Tâmara de Almeida eDiante da crescente demanda por responsabilidade ambiental e novos padrões de consumo, a moda se apresenta como espaço estratégico para ressignificar matériasprimas e processos produtivos. Nesse cenário, o couro de tilápia surge como alternativa promissora ao transformar resíduos do pescado em um material sustentável, esteticamente atrativo e tecnicamente viável. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial do couro de tilápia como alternativa sustentável e esteticamente viável na moda contemporânea. A pesquisa foi conduzida por meio de revisão bibliográfica, com foco nas propriedades do material, nas barreiras para sua adoção em larga escala e nas inovações tecnológicas envolvidas em seu processamento. O estudo se estruturou em quatro eixos: características estéticas e funcionais, entraves à adoção, avanços tecnológicos no acabamento e uso prático por marcas e artesãos. Foram analisados 52 trabalhos, dos quais 48 foram selecionados com base na relevância temática, utilizando bases de dados, como: Scielo, CAPES e google acadêmico. Além disso, o trabalho foi construído sob análise de artigos do período de 2010 a 2025, com foco principal nos últimos cinco anos, considerando informações mais atualizadas. Os resultados demonstram que o couro de tilápia reúne resistência, leveza, textura exótica e versatilidade, o que o torna promissor na moda sustentável. Apesar de enfrentar desafios técnicos e mercadológicos, a produção do couro, destaca-se por transformar resíduos em recursos valiosos, gerar impacto positivo nas cadeias produtivas e alinhar-se aos princípios do slow fashion, que é um movimento que promove um consumo mais consciente, ético e sustentável e da economia circular, que visa o reaproveitamento de recursos já existente, a fim de prolongar sua vida útil e gerar menos impactos ambientais ao ser descartado indevidamente.