Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas - DEDC7
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Navegando Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas - DEDC7 por Orientador "Saba , Marileide Dias"
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- ItemMorfologia Polínica de espécies de Euphorbiaceae e Phyllanthaceae ocorrentes em áreas de Caatinga e Campo Rupestre do estado da Bahia, Brasil.(Universidade do Estado da Bahia, 2012) Souza, Lidian Ribeiro de; Saba , Marileide Dias; Gomes, Jéssica Mirella de Souza; Dórea, Marcos da CostaForam estudadas 20 espécies de Euphorbiaceae e duas espécies de Phyllanthaceae ocorrentes em áreas de caatinga e campo rupestre do estado da Bahia, com o objetivo de caracterizar morfologicamente os grãos de pólen de seus representantes, além de contribuir para o conhecimento palinológico da flora da região e subsidiar estudos taxonômicos e filogenéticos das famílias estudadas. O material polinífero foi obtido de exsicatas ou duplicatas depositadas no Herbário da Universidade do Estado da Bahia (HUNEB- Coleção Caetité e Senhor do Bonfim) e do Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana (HUEFS). Os grãos de pólen foram acetolisados, mensurados, tratados estatisticamente, fotomicrografados e descritos, sob microscopia de luz, em relação ao tamanho, polaridade, âmbito, forma, abertura, ornamentação e escultura da exina. As lâminas montadas foram depositadas na Palinoteca dos Laboratórios de Palinologia da UNEB dos Campi VI e VII. Os grãos de pólen das espécies variaram de pequenos (Euphorbia hyssopifolia L. e Phyllanthus falcatus Sw.) a muito grandes (Manihot jacobinensis Müll. Arg., Manihot sp.1 e Manihot sp. 2); apolares em Astraea Klotzsch, Croton L. e Manihot Mill., e isopolares nas demais espécies; amb variando de circular a subtriangular. Quanto à forma, os grãos de pólen apresentaram-se como prolato-esferoidais (Dalechampia peckoltiana Müll. Arg. e Sebastiania corniculata Müll. Arg.), subprolatos (Sebastiania cf. myrtilloides (Mart.) Pax. e Phyllanthus falcatus Sw.), subprolatos a prolatos (Euphorbia hyssopifolia L.) prolatos (Euphorbia potentilloides Boiss. e Richeria grandis Vahl.) e esféricos nas demais espécies. Foram observados grãos de pólen pantoporados (Manihot Mill.), 3-colporados (Dalechampia L., Euphorbia L., Richeria Vahl. e Sebastiania Spreng.), e 4-5 colporados (Phyllanthus falcatus Sw.), contudo grãos de pólen inaperturados foram predominantes entre as espécies analisadas. A presença de costa, endocingulo e fastígio foram evidenciados em Dalechampia peckoltiana Müll. Arg., e em Richeria grandis Vahl. somente costa. A exina apresentou-se microrreticulada (Euphorbia potentilloides Boiss., Richeria Vahl. e Sebastiania cf myrtilloides (Mart.) Pax.), microrreticuladarugulada (Euphorbia hyssopifolia L.), microrreticulada-cavada (Sebastiania corniculata Müll. Arg.), reticulada (Dalechampia L. e Phyllanthus L.) e padrão-Croton nos demais táxons da subfamília Crotonoideae. Sexina predominantemente mais espessa que a nexina, de difícil visualização em algumas espécies, podendo observar também a nexina mais espessa que a sexina em Manihot sp. 2, e aproximadamente com a mesma espessura em Manihot jacobinensis Müll. Arg. Os resultados obtidos demonstram a variabilidade morfopolínica das famílias Euphorbiaceae e Phyllanthaceae, comprovando o caráter euripolínico destas. Tais resultados contribuirão para uma melhor circunscrição taxonômica e filogenética das famílias estudadas, e futuramente, poderão subsidiar estudos no tocante à ecologia, paleoclimatologia, chuca polínica, paleobotânica e análises palinológicas de méis.