Bacharelado em Nutrição - DCV1
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O Curso de Nutrição da UNEB foi criado com base no parecer Nº 36/74 do Conselho Federal de Educação, visando formar nutricionistas dispostos a repensar a nutrição através da pesquisa científica e tecnológica, assim como também, através do planejamento de ações em alimentação e nutrição com vistas a melhorar as condições de saúde da população baiana. O projeto inicial do curso obteve o parecer favorável Nº 212/1985 do Conselho Estadual de Educação em setembro de 1985 e seu funcionamento foi autorizado pelo decreto federal Nº 92.258, publicado no Diário Oficial do Estado de 02 de janeiro de 1986.
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Navegando Bacharelado em Nutrição - DCV1 por Orientador "Magalhães, Karine Brito Beck da Silva"
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- ItemConsumo de macronutrientes e perfil antropométrico de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1: um estudo transversal(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-29) Santos, Ana Kely de Jesus; Magalhães, Karine Brito Beck da Silva; Alves, Thaisy Cristina Honorato Santos; Santos, Rogério Santos dosIntrodução: O DM1 é uma doença autoimune prevalente na infância e adolescência, exige controle rigoroso com insulina e alimentação adequada. A ingestão de macronutrientes impacta diretamente a glicemia, tornando essencial o acompanhamento nutricional. A avaliação antropométrica é fundamental no acompanhamento de crianças com DM1, uma vez que alterações no crescimento e desenvolvimento podem ser indicativas de um controle glicêmico inadequado. A escassez de estudos em Salvador reforça a necessidade de investigações nessa população. Objetivos: Este estudo analisou o consumo de macronutrientes e o estado nutricional de crianças e adolescentes com DM1 atendidos no NANUP. Avaliou-se a adequação da ingestão de macronutrientes às recomendações para a doença e o perfil antropométrico com base nos indicadores da OMS. Métodos: A pesquisa foi realizada com crianças e adolescentes de 6 meses a 19 anos diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 1, atendidos entre 2022 e 2024 no NANUP. Foram excluídos dados de prontuários incompletos e com condições clínicas interferentes. A ingestão alimentar foi avaliada por meio do recordatório alimentar de 24h, analisada no software WebDiet®. Utilizaram-se os indicadores IMC/I, P/E, E/I e P/I com base nas curvas da OMS para avaliar o perfil antropométrico. Os dados foram organizados em planilhas do Excel®, com frequências absolutas, relativas e medidas de tendência central. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da UNEB. Resultados: O estudo analisou 20 pacientes com DM1, revelando maior prevalência do sexo masculino e predominância de adolescentes. A ingestão média de macronutrientes esteve dentro das recomendações. Observou-se consumo inadequado de gorduras, principalmente saturadas e trans. Quanto ao estado nutricional, a maioria apresentou IMC/I, P/I, E/I e P/E adequados. Conclusão: O estudo identificou que a maioria dos participantes com DM1 apresentou consumo adequado de carboidratos, lipídios e ingestão de proteínas acima do recomendado. No entanto, destacou-se o elevado consumo de gorduras saturadas e trans, além da variação na ingestão de fibras. Os parâmetros antropométricos indicaram bom crescimento e desenvolvimento, conforme as curvas da OMS.
- ItemDeterminantes sociais da saúde em crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1: um estudo transversal(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-29) Santos, Gilma Souza dos; Magalhães, Karine Brito Beck da Silva; Alves, Thaisy Cristina Honorato Santos; Santos, Rogério Santos dosO Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune crônica que afeta principalmente indivíduos geneticamente predispostos, levando à destruição das células ß pancreáticas e à deficiência de insulina. É mais comum na infância e adolescência, representando cerca de 90% dos casos. O tratamento envolve educação sobre a doença, automonitorização da glicemia, insulinoterapia, atividade física e adesão à prescrição nutricional específica. Nesse sentido, acredita-se que os Determinantes Sociais da Saúde (DSS), que são circunstâncias em que os indivíduos nascem, crescem, trabalham, vivem e envelhecem e afetam, principalmente, o processo saúde-doença, podem interferir no tratamento. Assim, o objetivo do estudo foi descrever os principais DSS e sua contribuição no manejo e tratamento de crianças e adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1. A pesquisa teve o caráter transversal, retrospectivo e descritivo, através da análise de prontuários de pacientes atendidos no Núcleo de Atendimento Nutricional e Pesquisas em Pediatria (NANUP), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Campus I, em Salvador – Ba entre os anos 2022 e 2024. Os resultados incluíram 19 pacientes, desses 57,89% eram do sexo masculino. Em relação à idade, a maioria estava em fase escolar (57,89%) e na adolescência (36,84%). Quanto à denominação racial, 31,58% se autodeclararam pretos e 52,63% pardos, 100% dos pacientes frequentavam a escola, 78,95% dos pais possuíam o ensino médio. Os achados do estudo demonstraram que os DSS, como renda familiar, tipo de moradia e escolaridade dos responsáveis, exercem um papel significativo nos desafios de manejo e tratamento da doença. Os achados reforçam a necessidade de um cuidado que transcenda os aspectos clínicos, incorporando uma abordagem mais individualizada e efetiva ao considerar as variáveis sociais para aprimorar a adesão ao tratamento e a qualidade da assistência.
- ItemEfeito clínico e metabólico da suplementação de mio-inositol em mulheres com síndrome do ovário policístico: uma revisão de ensaios clínicos randomizados(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-16) Batista, Alanna da Silva; Lima, Radamés Coutinho; Magalhães, Karine Brito Beck da Silva; Assis, Viviane Conceição Davino deIntrodução: O mio-inositol (MI) é um poliálcool cíclico que está presente nas membranas celulares e exerce importante função na transdução de sinais de alguns hormônios como insulina e hormônio folículo estimulante (FSH). Por isso, tem sido associado à melhora dos sinais e sintomas da Síndrome do Ovário Policístico (SOP), a qual se trata de uma disfunção endocrinometabólica caracterizada pelo hiperandrogenismo e hiperinsulinemia. Baseado nisso, a suplementação de mio-inositol pode ser uma estratégia eficaz no tratamento da SOP. Objetivos: revisar na literatura científica o efeito clínico e metabólico da suplementação de mio-inositol em mulheres com SOP. Métodos: revisão integrativa dos últimos 10 anos sobre os efeitos clínico e metabólico da suplementação de mio-inositol em mulheres com SOP. Foram utilizadas bases de dados da literatura convencional: PubMed, Embase, Cochrane library e Lilacs. Os seguintes termos indexadores utilizados foram baseados nos Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings (DeCS/MeSH): mio-inositol, “Síndrome do Ovário Policístico” e Suplementação nos idiomas português e inglês com uso dos operadores booleanos: “AND” e “OR”. Foram utilizados símbolos ( * e $ ) para realizar o truncamento dos termos, quando necessário. Resultados: todos estudos incluídos foram ensaios clínicos randomizados com doses de MI que variavam de 1 a 4g/dia durante 3 ou 6 meses. Dentre as 159 publicações encontradas inicialmente, 5 estudos foram selecionados para avaliação completa após aplicação dos critérios de elegibilidade. A intervenção baseou-se na suplementação de mio-inositol em monoterapia em comparação a outros suplementos ou medicamentos. Considerações Finais: Observou-se que o uso MI demonstrou ter efeito sobre os parâmetros clínicos como peso, Índice de Massa Corporal (IMC), acne, hirsutismo e regularidade do ciclo menstrual e metabólicos como a redução da glicemia em jejum, hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio anti-mulleriano (AMH), lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicérides e aumento da lipoproteína de alta densidade (HDL), porém a suplementação ainda precisa ser cautelosa, uma vez que os resultados dos estudos ainda são controversos.