Licenciatura em Ciências Biológicas - DCH9
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Navegando Licenciatura em Ciências Biológicas - DCH9 por Orientador "Miranda, Maria Anália Macedo de"
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- ItemA insegurança alimentar no desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes do ensino fundamental II(Universidade do Estado da Bahia, 2025-11-28) Silva, Jaqueline Lopes da; Miranda, Maria Anália Macedo de; Oliveira, Fábio de; Silva, Núbia daA insegurança alimentar constitui uma realidade persistente no Brasil e impacta diretamente o desenvolvimento cognitivo, emocional e social de crianças e adolescentes, especialmente aqueles matriculados no Ensino Fundamental II. Esta pesquisa, realizada no município de Barreiras, Bahia, baseou-se em uma revisão bibliográfica fundamentada em autores como Josué de Castro, Milton Santos, entre outros, além da análise de artigos científicos e documentos oficiais. O estudo discute como a fome e a falta de acesso regular a alimentos seguros e nutritivos afeta o processo de aprendizagem e o desempenho escolar dos estudantes, relacionando o fenômeno às desigualdades sociais, territoriais e econômicas. Compreende-se que a fome e a má nutrição, além de representarem violações de direitos fundamentais, comprometem habilidades essenciais para o aprendizado, como concentração, memória, raciocínio lógico, atenção e participação ativa nas atividades escolares. O estudo evidenciou que alunos expostos à insegurança alimentar tendem a apresentar maior dificuldade em acompanhar conteúdos pedagógicos, demonstrando cansaço, irritabilidade, menor desempenho acadêmico e maior risco de evasão ou reprovação. Verificou-se que a insegurança alimentar está intimamente ligada à desigualdade territorial e socioeconômica, atingindo com maior intensidade estudantes residentes em áreas pobres, rurais ou periféricas. A escola, nesse contexto, emerge como espaço fundamental na garantia do direito à alimentação, proporcionando refeições por meio de políticas públicas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Para muitos estudantes, a merenda escolar é a principal ou única refeição completa do dia, demonstrando o papel essencial da política alimentar na promoção da equidade educacional. Chega-se ao entendimento que o combate à insegurança alimentar deve ser encarado como parte estratégica da política educacional, visto que aprender com fome ou em condições nutricionais inadequadas se torna um processo limitado e desigual. Medidas que assegurem alimentação escolar adequada, associadas às políticas de transferência de renda e assistência social, são fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento dos estudantes e promover justiça social e educacional. Dessa forma, assegurar o direito à alimentação é também assegurar o direito à aprendizagem, à dignidade e às oportunidades futuras.
- ItemO descarte das embalagens de óleos lubrificantes em oficinas mecânicas na cidade de São Desidério/BA(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-25) Silva, Bruno Bento da; Miranda, Maria Anália Macedo de; Oliveira, Fábio de; Silva, José Erickson AlvesO descarte de embalagens de óleos lubrificantes é uma questão ambiental relevante, devido à presença de resíduos tóxicos. Quando descartadas de forma incorreta, essas embalagens podem contaminar o solo, a água e afetar a saúde humana. Este trabalho teve como objetivo investigar o descarte de embalagens de óleo lubrificante em oficinas mecânicas no município de São Desidério, Bahia. A pesquisa foi realizada em cinco oficinas, por meio de visitas semanais durante 30 dias. Foram aplicados questionários aos responsáveis pelas oficinas e à Secretaria de Meio Ambiente. Os resultados revelaram que o descarte dessas embalagens, classificadas como resíduos perigosos (Classe I), ocorre de forma irregular, frequentemente misturados ao lixo comum e sem tratamento adequado. Constatou-se ainda a ausência de fiscalização periódica e de políticas públicas eficazes para o manejo desses resíduos. A falta de exigência de documentação ambiental por parte do órgão fiscalizador reforça a necessidade de melhorias na gestão de resíduos sólidos e na promoção de práticas ambientalmente sustentáveis no município.
- ItemOs desafios para atividades práticas de educação ambiental no ensino médio em Barreiras(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-13) Silva, Ângelo Gabriel da Conceição; Miranda, Maria Anália Macedo de; Araújo, Luísa Magalhães; Stefanelo, Daniela RossatoA Educação Ambiental (EA), devido ao processo socioeconômico, histórico e cultural pelo qual o ser humano se apropriou dos bens da natureza, foi evidenciada como uma estratégia para o entendimento crítico e reflexivo dos problemas ambientais. Sua prática no espaço formal requer uma estruturação dos conteúdos curriculares, de modo que seja trabalhada de forma dialogada entre o professor e o aluno e adequada ao contexto em que a escola está inserida. De modo geral, o objetivo desse estudo foi discutir as práticas da Educação Ambiental no ensino médio da Rede de Educação do Estado em Barreiras e de modo específico: identificar a estrutura fornecida pela instituição escolar, relacionar as práticas de EA com as legislações e programas elaborados por instituições transnacionais como a ONU, o MEC e o Governo do Estado da Bahia, as dificuldades enfrentadas para realização das práticas e como os docentes trabalham EA na escola. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quanti-qualitativa viabilizada por meio do método estatístico e posterior interpretação dos dados, onde o público-alvo foi o professorado de duas escolas da educação básica do Estado da Bahia. Para coleta de dados, foi realizado um questionário online, os dados obtidos compilados no Microsoft Excel e as análises e testes estatísticos foram feitos nos Softwares SPSS, BioEstat, SigmaPlot e o R-Studio em combinação com a intepretação desses dados a fim de obter conclusões mais assertivas. Os resultados demonstram que boa parte dos professores realizam práticas de EA, sendo que as mais recorrentes são os conteúdos em sala de aula, projetos e eventos promovidos pela escola. Dentre as dificuldades apontadas, a mais recorrentes são a de interdisciplinar o conteúdo com outros professores, falta de recursos didáticos e falta de tempo (carga horária excessiva). Dentre as atividades realizadas as mais frequente são os conteúdos em sala de aula, projetos desenvolvidos e eventos, indicando um contato mais efetivo com o ambiente além da sala de aula. Além do mais, faz-se necessário melhorar a formação continuada para esses professores, haja vista que, é um trabalho indispensável para a efetiva atividade de EA emancipatória na escola.
- ItemPercepção e estratégias de adaptação de agricultores familiares frente às mudanças climáticas no município de Barreiras Bahia.(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-19) Silva, Kédima de Souza; Miranda, Maria Anália Macedo de; Stefanelo, Daniela Rossato; Cerqueira, Reginaldo ConceiçãoA agricultura familiar é uma modalidade de produção agrícola responsável por cerca de 70% dos alimentos consumidos no Brasil. No entanto, por estar intrinsecamente ligada ao ciclo da natureza, essa prática vem sofrendo constantemente os impactos das mudanças climáticas. As previsões para as regiões semiáridas brasileiras indicam um aumento da seca e da escassez de água. Para amenizar os impactos negativos das mudanças climáticas, é fundamental que os produtores rurais adotem práticas agrícolas sustentáveis. Porém, a adoção dessas práticas requer, primeiramente, percepção dos efeitos das mudanças climáticas. Portanto, o objetivo geral deste trabalho foi discutir a mudança climática a partir da percepção e estratégias adaptativas adotadas pelos agricultores familiares às mudanças climáticas. A amostra da pesquisa foi de 13 respondentes do Centro de Abastecimento de Barreiras – CAB, localizado no município de Barreiras, Bahia. A análise dos dados foi realizada baseando-se no método de estatística descritiva, por meio de tabelas e gráficos desenvolvidos no software de planilhas eletrônicas, o Excel. Os resultados demonstram que a maioria dos agricultores já percebem as mudanças climáticas e já presenciaram vários eventos climáticos extremos como aumento da temperatura, chuva em excesso, secas mais longas, falta de água e surgimento de pragas e doenças. Para minimizar esses impactos, os produtores rurais fazem uso de algumas estratégias de adaptação como: diversificação das culturas, aumento do uso da irrigação, alteração na data de plantio, construção de sistema de captação e armazenamento de água da chuva, desistência de culturas e realizam plantio direto na palha. Espera-se que as contribuições desta pesquisa possam oferecer subsídios para o desenvolvimento de políticas públicas que atendam de maneira mais eficaz às necessidades dos agricultores familiares no contexto das mudanças climáticas.