Este estudo discute sobre a percepção dos professores em relação aos estudantes Jovens e Adultos com surdez e deficiência auditiva de uma Escola Estadual Prisional em Salvador - Bahia, tendo como suporte metodológico a trajetória fenomenológica, definindo a interrogação desta pesquisa em como acontece a formação para trabalhar com sujeito surdo e deficiente auditivo nos diversos espaços formais e informais. Como pergunta norteadora, como se dá o encontro pedagógico entre o professor e o estudante privado de liberdade com surdez e deficiência auditiva. Como objetivo-fim compreender a percepção do professor em relação ao sujeito surdo e deficiente auditivo jovem/adulto no Colégio Professor George Fragoso Modesto, e como objetivos-meio buscamos: discutir aspectos epistemológicos do sujeito surdo e deficiente auditivo jovem/adulto no seu processo de formação; refletir sobre a concepção adotada (s) pelos professores da EJA Prisional que possuem sujeitos com surdez e deficiência auditiva nas aulas; ressignificar o processo de formação do professor da EJA para trabalhar com o sujeito surdo e deficiente auditivo. A pesquisa teve como aporte teórico a construção de atos da consciência, discutindo a EJA no contexto Prisional, a Educação de Surdos e deficientes Auditivos e a formação docente contando com embasamento de importantes teóricos. Participaram da pesquisa seis professores do Colégio George Fragoso Modesto e uma técnica da Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria Estadual de Educação - SEC. A análise e a interpretação das descrições apresentadas pelos professores investigados nos revelaram a necessidade de formação na área de Surdez e Deficiência auditiva, e o quanto, ainda, precisamos compreender e fazer para que a inclusão na Educação de Jovens e Adultos privados de liberdade se efetive, tendo a formação docente continuada como possibilidade.