O presente estudo objetiva realizar uma análise crítica das estratégias pedagógicas indicadas para a escolarização de crianças com TEA, verificando a sua eficácia no processo inclusivo. Especificamente, buscou-se identificar as principais metodologias utilizadas e avaliar seus impactos em sala de aula. O marco teórico fundamenta-se em autores como Vygotsky (2021), Mantoan e Cunha (2020). Foi realizada uma revisão de literatura do tipo descritiva em bases de dados, contemplando artigos, dissertações, teses e capítulos de livros publicados entre 2014 e 2025. Como fonte de informações utilizamos plataformas de pesquisas no Portal de periódicos da Capes, no Catálogo de Teses & Dissertações – Capes, bem como no Scientific Electronic Library Online - Scielo e Google Acadêmico, Scielo. Entre as metodologias mais discutidas estão a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), o TEACCH e o PECS. Pudemos observar que embora essas metodologias apresentem estratégias que favorecem o desenvolvimento da linguagem, habilidades sociais e acadêmicas, possuem estruturas rígidas. Sua eficácia depende da formação docente e do suporte de equipes multidisciplinares. Conclui-se que a adoção de metodologias inclusivas deve estar pautada pelo respeito às singularidades de cada aluno através de um currículo flexível e prática educativa mediatizada visando à construção de uma educação de qualidade e verdadeiramente inclusiva.