Microletramentos da e na [auto] formação: entre carreirinhos e léguas

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Data
2024-06-03
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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

Este relato autoetnográfico da professora, pesquisadora e autora entrelaça a atuação e formação na Educação Básica e Universidade ao produzir uma narrativa reflexiva que toma corpo nas léguas e carreirinhos – metáfora das experiências da autora no encontro entre a formação continuada no âmbito da pós-graduação com as professoras em formação inicial da área de linguagens, encontro este agenciado pelos grupos de pesquisa e estudo Diversidade, Discursos, Formação na Educação Básica e Superior (DIFEBA) e Grupo de Estudos em Educação Inclusiva e Especial (GEEDICE), tomados como instâncias de auto, hetero e eco formação. Numa perspectiva qualitativa e interventiva, pautada pela multirreferencialidade, elegeu-se a autoetnografia como método, e o dispositivo de conversa, estendida para o diário de pesquisa e mensagens de grupos pelo WhatsApp, como dispositivo para produção e análise dos dados. A questão que norteou esta pesquisa foi: Como os eventos, práticas e processos de microletramentos emergem na formação e na atuação das professoras da área de linguagens? Para além de compreender, identificar e analisar os eventos, práticas e processos de microletramentos nas práticas das professoras da área de linguagens, propôs-se cocriar práticas, eventos e processos de microletramentos acessíveis tomando os princípios do desenho universal para aprendizagem. Os dados apontaram para a potência do encontro e da conversa tecidos com as professoras em formação inicial [estagiárias] do curso de Letras - Língua Inglesa da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus IV, e as ações realizadas com/em grupo: a construção do Plano do Estágio Supervisionado III, a participação da professora supervisora pela observação implicada que possibilitou reflexões acerca das minhas práticas que vem sendo atravessadas nos processos formativos da Educação Básica, pela auto, eco e heteroformação, as produções em co-autoria com as professoras e com o Grupo de Estudos em Educação Inclusiva e Especial (GEEDICE), para além das produções, apresentação e participação em eventos a partir das experiências de atuação e práticas com/as diversidades, as linguagens e as diferenças da/na sala de aula, possibilitando o engajamento dos/das estudantes pela acessibilidade na perspectiva do Desenho Universal para Aprendizagens (DUA). O enfoque do DUA na diversidade como fundamento da aprendizagem permitiu a transgressão do currículo macro - no corpo da Base Comum Curricular BNCC - pelo micro, na micropolítica, pelos saberes construídos e produzidos quando se parte das subjetividades na configuração da conversa e produção de linguagens e comunicação - nos por-menores, no menor, no micro da sala de aula. Quanto ao produto, buscamos construir um repositório online aberto, na perspectiva de um Repositório de Recursos Educacionais Abertos (REA), composto e alimentado com as experiências do Estágio Supervisionado III do processo formativo dessa pesquisa e de outras pesquisas com/em grupo pela dimensão (auto)formativa.


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JAMBEIRO, Orleane Oliveira. Microletramentos da e na [auto] formação: entre carreirinhos e léguas. Orientadora: Juliana Cristina Salvadori. 2024. 234f. Dissertação (Mestrado em Educação e Diversidade) -Departamento de Ciências Humanas (DCH) - Universidade do Estado da Bahia, Campus IV, Jacobina, BA, 2024.
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