Conversas que libertam: a culpa que persegue mães
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Resumo
O presente trabalho pretende analisar a presença da culpa materna durante o puerpério, através da escuta e discussão acerca de seus sentimentos e estados emocionais, mentais e físicos e entender o processo da culpa materna e de que forma ela foi reforçada pela mídia na época. A construção da maternidade aconteceu social e culturalmente por homens que buscavam entender para que servia a mulher. Suas interpretações eram feitas a fim de suprir as necessidades da época, como gerar filhos para manter o funcionamento do sistema e garantir mão de obra, maternar e educar seus filhos para que eles sobrevivam e se tornem bons cidadãos - dessa forma elas se mantinham em casa - e ser responsável pelo espaço doméstico para não competir com os homens no espaço público. Para chegar ao resultado foi preciso fazer uma linha do tempo, a partir da construção social da maternidade no mundo e no Brasil, trazer o papel dos meios de comunicação em meio a essa criação e identificar como surge a culpa materna. A investigação da temática se baseou na revisão bibliográfica e pesquisa participante com abordagem qualitativa. O resultado dessa pesquisa é apresentado por meio de um videocast que entrevistou mães sobre seus sentimentos de culpa durante o puerpério e sobre suas concepções acerca da maternidade de acordo com suas profissões e como mães.