Manifestações culturais, representações e lugares na Feira de São Joaquim, Salvador/BA, após intervenção de 2012
| dc.contributor.advisor | Oliveira, Lysie dos Reis | |
| dc.contributor.author | Pereira, Rodrigo Oliveira Mato Grosso | |
| dc.contributor.referee | Coelho Neto, Agripino Souza | |
| dc.contributor.referee | Azevedo, Lívia Dias de | |
| dc.date.accessioned | 2025-11-11T13:56:58Z | |
| dc.date.available | 2025-11-11T13:56:58Z | |
| dc.date.issued | 2025-07-14 | |
| dc.description.abstract | A feira de São Joaquim, maior feira livre de Salvador, quando consideramos as suas antecessoras, feira do Sete e feira de Água de Meninos, possui cerca de 100 anos de existência. Conhecida por ser um centro onde é possível comprar itens relacionados ao candomblé e à umbanda, a feira é um dos domínios de Exu, orixá das encruzilhadas e da comunicação. A feira também se tornou parte do imaginário coletivo acerca do que é ser baiano, sendo palco de inúmeras representações de artistas como Carybé, Jorge Amado e Gilberto Gil. Esta produção colaborou para a construção da imagem da feira, que passa a ser percebida como local apto para o desenvolvimento social de pessoas da Bahia e de outros lugares do mundo. Ao mesmo tempo, a feira passou a ser descrita pelos jornais da cidade como um local insalubre, propício para o desenvolvimento de doenças. Apesar dessa visão negativa, a feira segue crescendo e se adequando às necessidades do cliente, que encontra ali a possibilidade de estabelecer relações. Partindo disto, após entrevistas com feirantes, percebe-se que o entendimento da feira enquanto lugar se torna possível, uma vez que a percepção de lugar é individual. Logo, considerando que cada feirante possui uma visão sobre a feira, foi possível perceber que muitos se sentiam parte da feira, enquanto outros viam ali apenas como local de trabalho. A opinião dos feirantes também mostra que, apesar das modificações na materialidade da feira, as manifestações culturais daquele espaço se mantém ativa, o que possibilita o seu registro como patrimônio imaterial de Salvador. | |
| dc.description.abstract2 | The São Joaquim fair, the largest open-air fair in Salvador, when we consider its predecessors, the Sete fair and the Água de Meninos fair, has been around 100 years old. Known for being a center where you can buy items related to Candomblé and Umbanda, the fair is one of the domains of Exu, the orixá of crossroads and communication. The fair has also become part of the collective imagination about what it means to be a Bahian, being the stage for countless representations by artists such as Carybé, Jorge Amado and Gilberto Gil. This production contributed to the construction of the fair's image, which began to be perceived as a place suitable for the social development of people from Bahia and other parts of the world. At the same time, the fair began to be described by the city's newspapers as an unhealthy place, conducive to the development of diseases. Despite this negative view, the fair continues to grow and adapt to the needs of customers, who find there the possibility of establishing relationships. Based on this, after interviews with stallholders, it is clear that understanding the fair as a place becomes possible, since the perception of place is individual. Therefore, considering that each stallholder has a different view of the fair, it was possible to see that many felt part of the fair, while others saw it only as a place of work. The stallholders' opinions also show that, despite the changes in the materiality of the fair, the cultural manifestations of that space remain active, which makes it possible to register it as an intangible heritage of Salvador. Keywords: São Joaquim Fair; Exu; intangible heritage; place; representations. | |
| dc.format.mimetype | application/pdf | |
| dc.identifier.citation | PEREIRA, Rodrigo Oliveira Mato Grosso. Manifestações culturais, representações e lugares na Feira de São Joaquim, Salvador/BA, após intervenção de 2012. Orientadora: Lysie dos Reis Oliveira.2025.126 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Territoriais) - Departamento de Ciências Exatas e da Terra, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2025. | |
| dc.identifier.uri | https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/10009 | |
| dc.identifier2.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9137219053910860 | |
| dc.language.iso | por | |
| dc.publisher | Universidade do Estado da Bahia | |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (PROET) | |
| dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
| dc.rights2 | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | en |
| dc.subject.keywords | Feira de São Joaquim | |
| dc.subject.keywords | Exu | |
| dc.subject.keywords | patrimônio imaterial | |
| dc.subject.keywords | lugar | |
| dc.subject.keywords | representações | |
| dc.title | Manifestações culturais, representações e lugares na Feira de São Joaquim, Salvador/BA, após intervenção de 2012 | |
| dc.title.alternative | Cultural events, performances, and places at the São Joaquim Market, Salvador, Bahia, after the 2012 intervention | |
| dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis |
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