A presente pesquisa tem como objeto de estudo a transformação digital no Programa de Iniciação Científica e Tecnológica, com o objetivo principal de identificar os impactos dessa transformação no referido programa da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, visando à implementação de melhorias nos processos gerenciais. Associada a uma abordagem qualitativa, a pesquisa adota procedimentos metodológicos como levantamento documental, com base em documentos nacionais sobre Iniciação Científica e em documentos específicos do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Instituição. O estudo é descritivo e exploratório, envolvendo levantamento bibliográfico com autores que discutem a criação da iniciação científica no Brasil e seus programas de apoio, tais como Massi e Queiroz (2010), Lopes e Júnior (2018), Moraes e Fava (2000), Duarte (2018), Carvalho (2017), Silva (2018), Reidner e Pischetola (2016) e Pimenta (2021), que abordam a transformação digital nas organizações. A pesquisa de campo foi realizada por meio da aplicação de questionários semiestruturados a estudantes participantes do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, além de entrevistas com o coordenador do programa, com o intuito de registrar os relatos sobre os desafios enfrentados durante o processo de transformação digital. Os resultados evidenciaram a evolução dos processos de gestão do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica na Instituição a partir da transformação digital, destacando a necessidade de acompanhamento dos impactos dessa transformação e a criação de novas diretrizes para a condução das atividades acadêmicas, a construção do conhecimento e a prática científica dos estudantes.