Logística reversa – uma estratégia para sustentabilidade: um estudo comparativo a partir das empresas agropecuária silva e a plantbem nas cidades de Caetité e Guanambi-BA
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Resumo
O presente estudo teve como objetivo entender se o uso da Logística Reversa por parte das organizações é feito a partir da nova perspectiva voltada à sustentabilidade ambiental. Para tal façanha foram estudados a fundo os assuntos que subsidiaram a pesquisa. Para validar o objetivo proposto foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório e estudo de campo comparativo, visando evidenciar as formas como as empresas Agropecuária Silva e a Plantbem gerem a sustentabilidade. Além disso, como é feito a Logística Reversa das embalagens vazias de agrotóxicos. Para a coleta de informações foram feitas entrevistas com os agentes mencionados acima. Depois de colhidos os dados foram verificados e comparados, para entender como ambas se comportam em relação a este processo da Logística Reversa e da gestão da sustentabilidade. As constatações da pesquisa mostraram que contrariamente, as empresas implantaram a LRPC mesmo sem o conhecimento específico, notadamente, elas foram induzidas a ter a metodologia que desconhece para atender a legislação específica. Elas não sabem mensurar qualitativamente aos benefícios ou prejuízos percebidos ao adotar essa nova postura. Isso também se revela nas dificuldades na implementação do sistema, as empresas pesquisadas alegam falhas do processo quanto às penalidades para o agricultor em devolver as embalagens, e também a estrutura física de uma das cooperativas. Todas as queixas explanadas pelos gestores a respeito da LRPC demonstram que eles não sabem analisar formas de melhorar o processo ou não procuram maiores informações, ou seja, eles fazem apenas a parte que lhes cabe, de acordo seu conhecimento. No que tange as questões ambientais, as empresas não exercem nenhum tipo de práticas ambientais, a prática dos 3R‟s não existe e não são vistas como benefícios para a organização e nem como algo para ser discutido no futuro. Nenhuma das duas utiliza a logística reversa para outras embalagens, analisando esses dados fica visível que sustentabilidade ecológica ainda é vista como um obstáculo, apesar de seus discursos ecologicamente correto, paradoxos esses que só enriquecem o trabalho.