A proposta deste artigo é discorrer sobre as implicações da colonização na história do emprego doméstico no Brasil, colocando em evidência uma discussão sobre a relações de gênero, identidades, direitos e (in)visibilidades que, por sua vez, corroboram com as múltiplas violências direcionadas às domésticas brasileiras. A escolha por essa temática se dá ao observar a trajetória da minha mãe, Gildete Alves de Oliveira, mulher negra, mãe solo e empregada doméstica. Todavia, a relevância social desta pesquisa está assentada na necessidade de analisar estratégias de combate à violência direcionada às domésticas brasileiras. Para isso, a pesquisa irá analisar a história do projeto da PEC das domésticas utilizando como principais referências o livro Trabalho doméstico (2021) de Juliana Teixeira e a Dissertação de Mestrado intitulada, Fogões, pratos e panelas: poderes, práticas e relações de trabalho doméstico. Salvador, 1900/1950” de Maria Aparecida Prazeres Sanches. E, através de uma abordagem qualitativa, que consiste numa pesquisa que estuda aspectos subjetivos de fenômenos sociais e do comportamento humano, que possibilita uma maior proximidade entre pesquisa e pesquisador e com auxílio e o domínio sobre as informações coletadas, será utilizada a metodologia da revisão de literatura.