Educação física e as práticas corporais de aventura na natureza: uma análise da base nacional comum curricular.
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Resumo
As configurações dadas às Práticas Corporais de Aventura na Natureza-PCANs são de que elas são realizadas pelo indivíduo por meio do movimento e atrelado a isso encontram-se as eventualidades como os imprevistos e os riscos, tendo a natureza e seus encantos como centro da referida prática. Ressalta-se ainda, que no Brasil, estas tem ganhado notoriedade, bem como novos adeptos, e diferentes expressões destas manifestações corporais, podendo contribuir significativamente na construção de saberes, além de despertar sentimentos como emoção e medo. Nesse sentido, o artigo tem como propósito analisar como a Base Nacional Comum Curricular-BNCC tem abordado o trato com as Práticas Corporais de Aventura na Natureza-PCANs, bem como, mapear conteúdos que relacionam tais práticas presentes na BNCC e refletir sobre o trato com o conhecimento das PCANs nas aulas de Educação Física Escolar. A partir de uma pesquisa documental, de caráter descritiva e explicativa e de abordagem qualitativa, tendo como alicerce a fonte primária, o documento da BNCC em sua mais recente versão, e alguns estudos bibliográficos para elucidar as informações. O artigo aponta que, embora as instituições educacionais sigam as recomendações da normativa que guia o sistema de ensino básico do país, existem fatores, como o desconhecimento PCANs por parte dos professores e a infraestrutura escolar inadequada, que implicam no trabalho de realização de tais práticas nas aulas de Educação Física. Nesse sentido, essas circunstâncias são um cenário comum na educação brasileira. É imprescindível o nascimento de mais pesquisas e uma reflexão crítica que articulem e lancem novas formas de proporcionar e fazer com que as Práticas Corporais de Aventura na Natureza cheguem aos alunos com a mesma intensidade que as demais práticas corporais tradicionais são expandidas.