Associação entre atividade física, comportamento sedentário e força muscular em idosos comunitários: uma abordagem longitudinal a partir do estudo elsia
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Resumo
A perda da força muscular nos idosos gera diminuição da qualidade de vida e maior grau de dependência no desenvolvimento das atividades da vida diária, ocasionando uma redução do bem-estar dessa população. O presente trabalho tem como objetivo geral analisar o efeito da atividade física e comportamento sedentário na força muscular em idosos. Este estudo trata-se de uma coorte prospectiva observacional, do tipo analítica, recorte do Estudo Longitudinal de Saúde do Idoso de Alcobaça, realizado com idosos de idade ≥ 60 anos de ambos os sexos. Os dados da primeira onda do estudo foram coletados de julho a outubro de 2015 e os da segunda onda de janeiro a fevereiro de 2020. Em 2015, foram incluídos todos os idosos cadastrados na Estratégia de Saúde da Família de Alcobaça, que aceitaram participar do estudo e atenderam aos critérios de inclusão. Na primeira onda do estudo, os participantes responderam a um questionário estruturado em formato de entrevista, contendo informações sociodemográficas, de saúde, comportamentais e de desempenho físico; para avaliar a força de preensão manual foi utilizado dinamômetro hidráulico portátil, a força de membros inferiores foi avaliada através do teste sentar e levantar realizado em cadeira, o nível de atividade física e o comportamento sedentário foram avaliados pelo Questionário Internacional de Atividade Física. Foram utilizadas duas técnicas de análise no presente estudo: a regressão quantílica, modelando a atividade física e comportamento sedentário como variáveis dependentes, e as equações de estimativa generalizada testando efeitos independentes e combinados, relatando os resultados como coeficientes β e intervalos de confiança. Entre os resultados do estudo, no primeiro artigo foi identificado que idosos com baixo comportamento sedentário apresentaram maior força de preensão manual em comparação com aqueles com alto comportamento sedentário. E no segundo artigo foram encontrados os seguintes resultados: não houve associação da atividade física e comportamento sedentário com a força de preensão manual.