O livro didático de Língua Portuguesa no Brasil tem sido um objeto de muitas análises e críticas, utilizado nas escolas de muitas formas, implicando no seu uso e desuso, incitando gosto e desgostos no ato de ler. Para atender as novas exigências das teorias da aprendizagem e a concepção do que seja ensinar língua materna, é que já se tem discutido e avaliado este instrumento pedagógico buscando a sua qualidade, como também situações de ensino/aprendizagem bem definidas. Os sujeitos envolvidos nestas situações, alunos e professores, precisam estar bem orientados para tratar esse material didático como material científico e cultural, ou seja, sujeito à crítica, contribuindo dessa forma na formação da autonomia intelectual, na interação com o objeto do conhecimento.