Música, espiritualidades e simbioses: agência/mentos em plagicombinações e improvisatividades para a composição de uma partitura curricular em cotidianos escolares
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Resumo
Uma partiturografia. É isso que poderá ser apreciado ao longo das pautas e variações de uma pesquisa com um cotidiano escolar no sertão de Alembaía. Nesses espaços, um agência/mento musical com o Funk, serviu como a-com-tecer curriculante com conexões, perfurações, negociações e alianças, entre discursos acadêmicos e narrativas periféricas, que desataram da música interações de formasfluxos em simbiose: espiritualidades, afroperformatividades, políticas, economicidades, viralidades e auralidades – rastros que suscitaram a emergência de um ecossistema e uma ecologia estética nos discursos curriculares. Para se chegar a essas compreensões, a foi composta em clave performativa, pós-estrutural e pós-qualitativa, uma metodologia improvisativa que se fez fundamental para contornar as circunstâncias e contingências da trajetividade em campo, bem como uma reconceptualização ontológica que pudesse se acoplar mais convenientemente a uma performance cartográfica com os conceitos de DeleuzeGuattari. Em viés decolonial, procedimentos como a plagicombinação, permitiram negociações e transcodificações entre textos acadêmicos e saberes ancestrais para construir trifurcações quais linhas de fuga, e propor alternativas localizadas, profanas e anti-culturais para os estudos de currículo.