Sociedade, literatura e educação: uma reflexão sobre as representações de gênero na obra Gabriela, cravo e canela (1958) de Jorge Amado em diálogo com Úrsula (1859) de Maria Firmina dos Reis
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Resumo
Este artigo analisa a opressão feminina nas obras Gabriela, Cravo e Canela (1958), de Jorge Amado, em diálogo com Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis, destacando a luta das personagens contra os limites impostos pela estrutura patriarcal. O objetivo é analisar as ideologias sociais e culturais sobre os papéis femininos e masculinos presentes na obra Gabriela, Cravo e Canela (1958), de Jorge Amado, evidenciando as representações de gênero e a forma como estas influenciam as interações entre os personagens e suas relações com a sociedade, além de refletir sobre como esses aspectos podem ser trabalhados no contexto escolar, promovendo reflexões críticas e a desconstrução de estereótipos de gênero entre os estudantes. A análise dialoga com as ideias de Paulo Freire sobre educação libertadora, ressaltando a importância entre Literatura e educação como instrumento de transformação social. A pesquisa revela que tanto Amado quanto Firmina denunciam a exclusão das mulheres e a manutenção da desigualdade social e de gênero, apontando para a relevância do debate sobre educação e liberdade feminina na literatura. A metodologia utilizada para tais discussões se fundamenta na obra de Amado citada anteriormente e na pesquisa bibliográfica de autores como Fernandes (2021), Freire (1967; 1970), Goldstein (2000, 2009), Ribeiro (1999), entre outros, tais autores serviram de base para a fundamentação teórica.