Sob a Luz de Lampião Maria Bonita e o Movimento da Subjetividade de Mulheres Sertanejas
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Resumo
Se com o estruturalismo tínhamos a possibilidade de nos apoiar em um modelo pré-estabelecido para realizarmos as nossas pesquisas, ou ao menos em certos elementos já fixados, como narrador, tempo, espaço, para depreendermos daí um tipo de estrutura e fecharmos o trabalho de pesquisa com uma sensação de completude e totalidade, hoje a sensação do pesquisador é outra. Com o abalo das certezas, com a quebra de todos os modelos, com as marteladas desconstrutoras de uma crítica pós-estruturalista, o pesquisador bem que poderia pensar ser tudo mais fácil, já que nesse clima de “pós-tudo” a sensação seria de uma espécie de liberdade, mas de uma liberdade, é bom frisar, em que não se sabe bem como voar, ou nem mesmo se sabe, em determinado momento começa-se a perceber, se este voo é mesmo livre. O que apontaria, então, para uma possível relativização irresponsável, passa a exigir do pesquisador uma outra responsabilidade teórica e científica, agora, com outros cuidados, outros movimentos mais sutis, outras solicitações mais inquietantes.