Políticas de escrita, performance, escrevivências e resistências em Sobre(vivências), de Eliza Metzker.
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Resumo
Este estudo voltou-se para a produção artística de Eliza Maria da Silva Metzker, com o propósito de contribuir para as discussões teóricas acerca da cena literária baiana, valorizando sua obra e refletindo sobre a arte literária como uma forma de ação política e resistência. Nesse sentido, a pesquisa teve como objetivo precípuo analisar textos poéticos do livro Sobre(vivências), de Eliza Maria da Silva Metzker. A obra reúne diversos poemas, mas este trabalho concentra-se naqueles que abordam o passado histórico e a presença do negro na sociedade – textos que, de maneira explícita ou implícita, dialogam com discussões teóricas sobre resistência, escrevivência, performance e a dimensão política da literatura. Ademais, no que diz respeito à metodologia, trata-se de uma pesquisa de abordagem bibliográfica e método qualitativo. Além disso, no que concerne à fundamentação teórica, deve-se citar que a pesquisa envolve estudos teórico-críticos de autores da Literatura Marginal-Periférica, tais como: Érica Nascimento (2006, 2011), Karina Sales (2022) e Faria et al. (2015); da performance: Paul Zumthor (2018), Graciela Ravetti (2006, 2011) e Denise Pedron (2006); bem como sobre a relação da arte e política: Jacques Rancière (2005, 2017); a respeito da Literatura Contemporânea: Giorgio Agamben (2009) e Célia Pedrosa (2018). Entende-se que os poemas analisados unem elementos estéticos e performáticos e, consequentemente, há a construção de uma poética da resistência e de escrevivência nos contextos da Literatura Marginal-Periférica.