A presente pesquisa busca discutir a importância das estratégias escolares para combater as desigualdades raciais e sociais para o exercício da cidadania, sob os estigmas sociais do povo negro majoritariamente marginalizado pela sociedade. O estudo é de caráter qualitativo, com pesquisa de campo e utilização de recursos bibliográficos para fundamentar o trabalho. A pesquisa tem o objetivo de investigar se dispõe e quais são as estratégias escolares utilizadas pelas instituições para combater as desigualdades raciais e de classe, para responder à questão de pesquisa: As desigualdades raciais e sociais impactam na formação de sujeitos críticos em situação de vulnerabilidade social. Os objetivos específicos incluem: Discutir desigualdades raciais e sociais; Identificar como as desigualdades obstaculizam a cidadania, examinar a reprodução das desigualdades no espaço escolar e verificar como as desigualdades raciais e sociais interferem na vida e formação de sujeitos críticos cidadãos/estudantes. A pesquisa se estrutura na análise de entrevista com duas professoras, gestora e vice-gestora de uma escola municipal em Salvador. A análise das entrevistas permite ordenar os dados em categorias como: compreensão das professoras sobre desigualdade; estratégias pedagógicas adotadas; e desafios enfrentados. Os resultados mostram que, apesar de fragmentada, existe praticas importantes com a educação antirracista e cidadã, e que reconhece a desigualdade como estruturantes e contraia a formação crítica como instrumento de transformação social. Palavras-chaves: Educação; desigualdades raciais; sociais; cidadania; racismo.