Escola (sub)versiva: representações sociais de aluno sobre a tessitura escolar contemporânea
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Resumo
A pesquisa nomeada de Escola (sub)versiva: representações sociais de aluno sobre a tessitura escolar contemporânea tem como premissa basilar investigar essa escola referenciada na teoria das representações sociais, balizada pela abordagem processual moscoviciana. Para tanto, problematiza o cenário educacional contemporâneo investigando qual a saída ou aposta necessária para que a subversão enquanto tragédia e caos se modifique em revolução e transformação deste processo, assim como perceber como os alunos se percebem nesta ambiência. Para compreender essas questões, objetiva analisar a tessitura na qual a escola (sub)versiva encontra-se engendrada na contemporaneidade, apreendendo as representações sociais do aluno acerca desta. São objetivos específicos: analisar a tessitura na qual a escola (sub)versiva encontra-se engendrada na contemporaneidade; caracterizar o ensino subversivo como uma aposta necessária para que a subversão se transmute num ato de transformação e investigar as representações sociais do aluno acerca desta escola (sub)versiva. O campo empírico foi realizado no Colégio Estadual Carlos Marighella, Stiep, Salvador (Ba), na modalidade pesquisa qualitativa em estudo de caso com quatro sujeitos do 2º ano do Ensino Médio, por meio dos dispositivos de entrevista semiestruturada, desenho e grupo focal. Os dispositivos sofreram uma torção no que tange à sua aplicabilidade, devido à pandemia da Covid-19, os quais foram realizados de forma online com mediação digital através da Plataforma Teamlink. Esse estudo é fundamentado pela letra dos teóricos: Serge Moscovici (1971; 2012) Denise Jodelet (2001) Marková (2006); Ornellas (2016; 2018; 2020), Saviani (2013), Paula Sibilia (2012), Mosé (2018), Jorge Larossa (2018), Masscheslein e Simons (2018) e no ensino subversivo com os autores: Neil Postman e Charles Weingartner (1978); Moreira (2000) e Ausubel (1963). Os resultados emergiram revelados pelos princípios da análise do discurso de vertente francesa de Pêcheaux (2011). Os resultados da pesquisa apontam que apreensão dos sujeitos sobre a escola (sub)versiva: na tessitura escolar contemporânea está ancorada em representações sociais de ser um lugar de conhecimento, aprendizagem, cuidado e amor; na subversão enquanto caos e tragédia como sendo demarcada pela necessidade de remuneração digna dos professores; e como revolução e transformação com vistas a uma escola do futuro e criação de uma sub versão da escola enquanto instituição. Essa pequena versão delineia-se pela aplicação das tecnologias digitais e por meio da reconfiguração da relação professor-aluno em que o aluno se torna protagonista em seu processo de aprender e desejante de estar neste lugar e o professor é um mediador nessa caminhada.