Agá e o corpo-território de mulheres indígenas: uma perspectiva do cuidar e dos modos de (co)/(r)existir

dc.contributor.advisorSouza, Márcio Costa de
dc.contributor.authorBarros, Eduarda Barbosa de
dc.contributor.refereeAraújo, Mariana de Oliveira
dc.contributor.refereeSilva, Rudval Souza da
dc.date.accessioned2025-04-08T16:42:02Z
dc.date.available2025-04-08T16:42:02Z
dc.date.issued2024-03-06
dc.description.abstractA Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (2002) é centrada em garanti-los o direito à cidadania plena, o direito à terra e dignidade, a possibilidade de cuidar de si e do seu território com base em suas práticas tradicionais. Para tanto, é necessário que os sistemas de atenção à saúde atuem em integralidade a singularidade dos sujeitos. Objetivo: Compreender a (de) formação permanente do corpo-território mulheres indígenas, na perspectiva do cuidado e dos modos de (Co)(r)existências no viver. Objetivos específicos: Mapear o cuidado produzido e os modos de (re)existência das mulheres indígenas Kiriri; divulgar as produções e publicações de e sobre mulheres indígenas na internet para profissionais que atuam no cuidado em saúde. Metodologia: Pesquisa qualitativa exploratória, onde foi realizado um estudo cartográfico. A pesquisa foi realizada na Comunidade Indígena Kiriri, localizada no município de Ribeira do Pombal - Bahia, Brasil. As participantes da pesquisa foram mulheres indígenas residentes na comunidade e com mais de 18 anos, conforme critérios de inclusão e exclusão e que aceitaram participar da pesquisa. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas e observação participante. Para produção dos dados foi utilizada a ferramenta do usuário guia, buscando evidenciar as experiências, ou o não revelado da vivência singular destas mulheres e os seus processos de subjetivação relacionados aos seus caminhos de cuidado e vida. As entrevistas foram transcritas e após leitura flutuante e exaustiva emergiram os analisadores: Coexistindo entre mundos; Quando a mulher indígena fala de cuidado, de que cuidado está falando; e, Ser mulher é ser mãe? Ser mãe é ser mulher?. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia através da Plataforma Brasil sob número do parecer 6.503.422, o qual respeitou as normas brasileiras de pesquisa com seres humanos, previstas na resolução 466/2012 e as normas aplicáveis a pesquisa em Ciências Humanas e Sociais previstas na resolução 510/2016. Para a produção do produto técnico foi realizada a sistematização de produções virtuais de e sobre mulheres indígenas em um site para ampliação do acesso e divulgação. O estudo trouxe visibilidade ao tema através da criação de uma plataforma virtual (site) para divulgação de produções de e sobre mulheres indígenas. Também possibilitou o debate sobre temas referentes à saúde dessas mulheres, sua relação com aspectos socioculturais, concluindo que o corpo territorial da mulher indígena é um espaço onde coexistem e se confrontam as práticas de cuidado e saúde ancestrais e as do sistema biomédico. Esta interação cria uma disputa territorial pelo conhecimento, que deveria viver de forma concomitante e harmônica para a garantia da vida e dos direitos destas. Bem como a sistematização de produções que podem subsidiar movimentos de autoorganização e cuidado e adequação da assistência por via dos profissionais da saúde. Portanto o presente trabalho colabora na melhoria da compreensão e dos cuidados aos processos de saúde dessa população, bem como produz subsídios para construção de políticas e práticas de saúde a partir da cosmovisão indígena.
dc.description.abstract2The National Health Care Policy for Indigenous Peoples (2002) is focused on guaranteeing indigenous peoples the right to full citizenship, the right to land and dignity, the possibility of taking care of themselves and their territory based on their traditional practices. To this end, it is necessary for health care systems to fully address the uniqueness of the subjects. Objective: To understand the permanent (de)formation of the body-territory of indigenous women, from the perspective of care and ways of (Co)(r)existence in living. Specific objectives: Map the care produced and the ways of (re)existence of Kiriri indigenous women; disseminate productions and publications by and about indigenous women on the internet for professionals who work in health care. Methodology: Exploratory qualitative research, where a cartographic study was carried out. The research was carried out in the Kiriri Indigenous Community, located in the municipality of Ribeira do Pombal - Bahia, Brazil. The research participants were indigenous women living in the community and over 18 years old, according to the inclusion and exclusion criteria and who agreed to participate in the research. Data collection was carried out through semi-structured interviews and participant observation. To produce the data, the user guide tool was used, seeking to highlight the experiences, or the unrevealed, of the unique experience of these women and their subjectivation processes related to their care and life paths. The interviews were transcribed and after a floating and exhaustive reading, the analyzers emerged: Coexisting between worlds; When indigenous women talk about care, what care are they talking about; Being a woman means being a mother? Does being a mother mean being a woman? The study was approved by the Research Ethics Committee of the State University of Bahia through Plataforma Brasil under opinion number 6,503,422, which respected the Brazilian standards for research with human beings, provided for in resolution 466/2012 and the applicable standards research in Human and Social Sciences provided for in resolution 510/2016. To produce the technical product, virtual productions by and about indigenous women were systematized on a website to expand access and dissemination. The study brought visibility to the topic through the creation of a virtual platform (website) to disseminate productions by and about indigenous women. It also enabled debate on topics relating to the health of these women, their relationship with sociocultural aspects, concluding that the territorial body of indigenous women is a space where ancestral care and health practices and those of the biomedical system coexist and confront each other. This interaction creates a territorial dispute for knowledge, which should live in a concomitant and harmonious way to guarantee life and their rights. As well as the systematization of productions that can support movements of self-organization and care and adaptation of assistance through health professionals. Therefore, this work contributes to improving understanding and care for the health processes of this population, as well as producing support for the construction of health policies and practices based on the indigenous worldview. Keywords: health of Indigenous populations ;women's health.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationBARROS, Eduarda Barbosa de. Agá e o corpo-território de mulheres indígenas: uma perspectiva do cuidar e dos modos de (co)/(r)existir. Orientador: Márcio Costa de Souza. 2024. 84f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Departamento de Ciências da Vida. Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2024.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/8147
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9927692593357091
dc.identifier2.ORCID0000-0001-8736-3231
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (MEPISCO)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.rights2Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsSaúde de populações indígenas
dc.subject.keywordsSaúde da mulher
dc.titleAgá e o corpo-território de mulheres indígenas: uma perspectiva do cuidar e dos modos de (co)/(r)existir
dc.title.alternativeAgá and the body-territory of Indigenous women: a perspective on caring and ways of (co)/(r)existing
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
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