O estranho e a (des) naturalização da opressão em Antonio Carlos Viana

dc.contributor.advisorGomes, Carlos Magno
dc.contributor.authorAlmeida, Daisy Souza de
dc.contributor.refereeSantos, Osmar Moreira dos
dc.contributor.refereeMartins, Georgina da Costa
dc.date.accessioned2024-05-07T12:35:00Z
dc.date.available2024-05-07T12:35:00Z
dc.description.abstractTendo em vista que os processos simbólicos que naturalizam ambientes opressivos e sentidos negativos para certas categorias sociais perpassam pela linguagem, este estudo investiga se a repetição dos sentidos opressivos imprimidos no estranho na obra de Antonio Carlos Viana é um auxílio nos processos de naturalização da opressão ou se esta repetição pode desferir cortes às séries de dominação. As teorias de Zygmunt Bauman e de Sigmund Freud em torno do estranho e as teorias marxistas em torno do fetiche da mercadoria são valiosas para observar as variadas concepções de estranho e as suas relações com a linguagem. As teorias de Giorgio Agamben subsidiam o questionamento ao pertencimento e às essências forjadas para o homem, além de oferecer alternativas para o descentramento das redes de dominação. Através de uma abordagem híbrida, conforme Carlos Magno Gomes, em que serão igualmente elencadas as perspectivas teóricas de Osmar Moreira, o instrumento utilizado para esta leitura é a Crítica Cultural, pois ela parte de um princípio contra-¬hegemônico, possibilitando o desmonte dos sentidos discriminatórios atribuídos às categorias minoritárias. Como corpus desta pesquisa destacamos seis contos: “Nadinha”, “Meu Tio Tão Só”, “Herança” e “Vá, Deralda” presentes na obra O Meio do Mundo e Outros Contos (1999); “Barba de Arame” e “Duas coxinhas e um guaraná”, presentes nas obras Aberto Está o Inferno (2004) e Cine Privê (2009), respectivamente. Concluímos que a opressão se consolida através da linguagem e a literatura vianiana é uma grande aliada na desnaturalização da opressão. Assim, esta pesquisa contribui para a destruição de conceitos transcendentais e viabiliza a percepção da literatura como uma ferramenta de combate aos discursos opressivos.
dc.description.abstract2Considérant que les processus symboliques qui se font naturaliser environnements oppressifs et sens négatifs à certaines catégories sociales se servent du language, cette étude cherche à déterminer si la répétition des sens oppressifs imprimés à l’étrange dans l’oeuvre d'Antonio Carlos Viana est une aide dans le processus de naturalisation de l'oppression ou si, en quelque sorte, cette répétition peut offrir des réductions à la série de domination. Les théories de Zygmunt Bauman et de Sigmund Freud autour de l’étrange, aussi que les théories marxistes entourant le fétichisme est utile pour observer les conceptions variées de l’étrange et de ses relations avec la langue. Les théories de Giorgio Agamben subventionnent l'interrogatoire sur les essences forgées pour l'homme, et offrent des alternatives pour renverser les réseaux de domination. Grâce à une approche hybride, proposée par Carlos Magno Gomes, qui sera également cotée sur les perspectives théoriques d’Osmar Moreira, l'instrument utilisé pour cette lecture est la critique culturelle, car elle est basé sur un principe contre¬hégémonique, permettant le démantèlement des sens discriminatoire attribués à des catégories minoritaires. Le corpus de cette recherche comprend six contes : “Nadinha”, “Meu Tio Tão Só”, “Herança” et “Vá, Deralda”, présents dans l'œuvre O Meio do Mundo e Outros Contos (1999 ) ; “Barba de Arame” e “Duas coxinhas e um guaraná” dans les travaux Aberto Está o Inferno (2004) et Cine Privê (2009), respectivement. Nous concluons que l'oppression est consolidée par la langue, et la littérature de Viana est un grand allié dans la dénaturalisation de l'oppression. Ainsi, cette recherche contribue à la destruction des concepts transcendantaux et permet la perception de la littérature comme un outil pour lutter contre les discours oppressifs.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationALMEIDA, Daisy Souza de. O estranho e a (des) naturalização da opressão em Antonio Carlos Viana. Orientador: Carlos Magno Gomes . 2014. 103f. Dissertação(Mestrado em Crítica Cultural). Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Alagoinhas, 2014.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/5377
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPós-Graduação em Critica Cultural
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.rights2Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsEstranho
dc.subject.keywordsNaturalização
dc.subject.keywordsOpressão
dc.subject.keywordsPertencimento
dc.subject.keywordsCrítica Cultural
dc.titleO estranho e a (des) naturalização da opressão em Antonio Carlos Viana
dc.title.alternativeThe stranger and the (de)naturalization of oppression in Antonio Carlos Viana
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
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