Angústia do professor, afeto que não engana: um estudo em representações sociais

dc.contributor.advisorOrnellas, Maria de Lourdes Soares
dc.contributor.authorSilva, Marcos Vinícius Paim da
dc.contributor.refereeAlmeida, Carla Verônica Albuquerque
dc.contributor.refereeNascimento, Ivany Pinto
dc.contributor.refereeSouza, Elizeu Clementino de
dc.contributor.refereeFarias, Larissa Soares Ornellas
dc.contributor.refereeBomfim, Natanael Reis
dc.date.accessioned2022-07-27T13:19:12Z
dc.date.available2022-07-27T13:19:12Z
dc.date.issued2020-06-11
dc.description.abstractTrata-se de uma pesquisa denominada Angústia do professor, afeto que não engana: um estudo em representações sociais e que tem como objeto a angústia do professor, cujo construto da angústia foi analisado a partir da referência psicanalítica lacaniana. Desta forma, o tema foi consolidado pela seguinte inquietação: quais as representações sociais que o professor tem sobre a angústia na sua práxis pedagógica, e de que maneira esse afeto revela ser uma possibilidade desse professor sujeito perceber os (im)passes implicados e que repercute na educação contemporânea? Assim sendo, a pesquisa que aqui se apresenta tem por objetivo geral apreender as representações sociais sobre a angústia do professor, e de que forma passam a serem objetivadas e ancoradas à práxis pedagógica, no sentido de ressignificar as ações docentes desse sujeito professor. Os objetivos específicos versam: a) capturar os (im)passes que o afeto angústia revela na práxis pedagógica do professor implicados na educação contemporânea; b) identificar os aspectos psicossociais sobre a angústia do professor, e como este afeto pode ressignificar suas ações docentes; c) analisar as representações sociais da angústia do professor, no sentido de alavancar as objetivações e ancoragem que possibilitam o seu ato educativo. O traço metodológico se delineou guiado pela modalidade da pesquisa qualitativa em que foi elencado como lócus uma escola pública da rede federal, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano – IFBAIANO (Campus Governador Mangabeira-Ba). Os sujeitos professores do ensino médio de áreas distintas do conhecimento foram em número de 08 e de ambos os sexos, cujas representações sociais apreendidas a partir do objeto investigado geraram análises através da entrevista semiestruturada, desenho e grupo focal. Os dados obtidos frutos da coleta foram analisados sob a perspectiva da análise de discurso de vertente francesa. As representações sociais foram definidas como principal aporte para a escuta do professor acerca da angústia, valendo-se de sistemas socialmente elaborados, bem como dos processos de objetivação e ancoragem. A concepção teórica da pesquisa foi sustentada em: Moscovici (1978; 2003; 2011a; 2011b ;2012); Jodelet (2009; 2001; 1990;1989); Marková (2006; 2017); Alves-Mazzotti (1998 2000; 2002), no campo das representações sociais; Freud (200; 2014;2014); Lacan (2004); Laplanche (1996); Kierkegaard (2010); Miller (2007), no que diz respeito ao construto da angústia; Bauman (2012); Charlot (2013); Nóvoa (1995; 2007); Ornellas (2005; 2013; 2015; 2015), no que concerne à educação atual. A pesquisa revela que a angústia do professor observada na educação contemporânea está ancorada em representações sociais de: desinteresse do aluno, atualização, resiliência, docência compartilhada, indisciplina e desafio em ensinar/aprender.pt_BR
dc.description.abstract2Il s'agit d'une recherche intitulée Angoisse de l´enseignant, affection qui ne trompe pas: une étude des représentations sociales. Et dont l'objet est l'angoisse de l'enseignant, dont la construction de l'angoisse a été analysée à partir de la référence psychanalytique lacanienne. Ainsi, le thème a été consolidé par la préoccupation suivante: quelles sont les représentations sociales que l'enseignant a de l'angoisse dans sa pratique pédagogique, et de quelle manière cette affection révèle-t-elle que l'enseignant est capable de percevoir les (im) passes impliquées et qu'il se répercute dans l'éducation contemporaine? Par conséquent, la recherche présentée ici a pour objectif général d'appréhender les représentations sociales de l'angoisse de l'enseignant, et de quelle manière elles deviennent objectivées et ancrées à la pratique pédagogique, dans le sens de donner un nouveau sens aux actions pédagogiques de cette matière enseignante. Les objectifs spécifiques sont: a) rechercher les (im) passes que l'angoisse d'affection révèle dans la pratique pédagogique de l'enseignant impliqué dans l'éducation contemporaine; b) analyser les représentations sociales de l'angoisse de l'enseignant, afin de tirer parti des objectivations et ancrages qui rendent possible son acte éducatif; c) identifier les aspects psychosociaux de l'angoisse de l'enseignant et comment cette affection peut recadrer ses actions d'enseignement. La caractéristique méthodologique a été guidée par la modalité de recherche qualitative dans laquelle une école publique appartenant au réseau fédéral, l'Institut fédéral des sciences et technologies de l'éducation de Bahia - IFBAIANO (Campus Governador Mangabeira-Ba) a été répertoriée comme lieu. Le nombre d'enseignants du secondaire de différents domaines de connaissances était de 08 et des deux sexes, dont les représentations sociales appréhendées à partir de l'objet enquêté ont généré des analyses à travers l'entretien semi-structuré, le dessin et le focus group. Les données obtenues à la suite de la collecte ont été analysées dans la perspective de l'analyse du discours français. Les représentations sociales ont été définies comme la principale contribution à l'audition de l'enseignant sur l'angoisse, à l'aide de systèmes socialement élaborés, ainsi que des processus d'objectivation et d'ancrage. La conception théorique de la recherche a été soutenue par: Moscovici (1978; 2003; 2011a; 2011b; 2012); Jodelet (1990; 2001; 2019); Marková (2006; 2017); Alves-Mazzotti (1994; 2000; 2002), dans le domaine des représentations sociales; Freud (2006; 2014; 2014); Lacan (2004); Laplanche (1996); Kierkegaard (2010); Miller (2007), concernant la construction de l'angoisse; Bauman (2012); Charlot (2013); Nóvoa (1995; 2007); Ornellas (2005; 2013; 2015; 2015), en ce qui concerne l'éducation actuelle. La recherche révèle que l'angoisse de l'enseignant observée dans l'éducation contemporaine est ancrée dans les représentations sociales de: désintérêt des élèves, mise à jour, résilience, enseignement partagé, indiscipline et défi dans l'enseignement / apprentissage
dc.identifier.citationSILVA, Marcos Vinícius Paim da. Angústia do professor, afeto que não engana: um estudo em representações sociais. 2020. 205 f.:il. Orientador(a): Maria de Lourdes Soares Ornellas. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade – PPGEduC. Departamento de Educação, Campus I. Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2020.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/2710
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8633541530591760
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subject.keywordsRepresentações Sociaispt_BR
dc.subject.keywordsPráxis Pedagógicapt_BR
dc.subject.keywordsAngústiapt_BR
dc.subject.keywordsProfessorpt_BR
dc.subject.keywordsEducação Contemporâneapt_BR
dc.titleAngústia do professor, afeto que não engana: um estudo em representações sociaispt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesispt_BR
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