Repercussões psicossociais da doença falciforme no cotidiano de adolescentes do brasil: pesquisa bibliográfica
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Resumo
A doença falciforme (DF) é uma das enfermidades hereditárias e genéticas mais comuns no mundo. Apresenta maior incidência na população negra. Com alta morbimortalidade, pode levar a anemia crônica, quadros graves de infecção, crises intensas de dor, entre outras complicações. Afeta ainda a autoimagem, autoestima, desempenho escolar e vida social principalmente na adolescência, período marcado pela busca da construção da identidade humana. Este estudo objetivou analisar quais as repercussões da Doença Falciforme no cotidiano do adolescente. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. A busca eletrônica dos artigos ocorreu entre os meses de setembro a novembro de 2014, orientada pelos Descritores de Ciências da Saúde (DECS) “Doença Falciforme”, “Adolescentes” e “Autocuidado”, mediante consulta às bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de Dados de Enfermagem (BDENF), através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e também através da Scientific Electronic Library (SciELO). A partir destas buscas e de acordo com os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 14 artigos para análise e interpretação dos dados. Os resultados foram apresentados inicialmente por meio da caracterização das publicações analisadas e por 04 categorias temáticas. A primeira categoria definiu o impacto das limitações físicas no cotidiano de adolescentes com Doença Falciforme (DF), chamando atenção para as crises álgicas, a baixa estatura e magreza e o déficit de desenvolvimento. A segunda categoria identificou as repercussões emocionais no cotidiano de adolescentes com DF, ficando exposto o distúrbio da autoestima, autoimagem e do autoconceito. A terceira categoria aborda as questões sociais afetadas no cotidiano da família e do adolescente com DF, destacando os conflitos internos do adolescente e para com a família, e a dependência do adolescente, gerada pela superproteção familiar. Por fim, a quarta categoria titulada “o autocuidado como estratégia de minimizar as repercussões da Doença Falciforme na adolescência”, onde são descritos os diagnósticos de risco para o adolescente, e como a teoria do autocuidado deve ser trabalhada de acordo com cada risco. Portanto, é possível identificar então, que as repercussões da DF no cotidiano dos adolescentes, afeta o seu bem-estar físico social e emocional. Carecendo assim de mais estudos e pesquisas sobre o tema, afim de proporcionar a esse adolescente uma melhor qualidade de vida.