Gestão de pessoas no cenário de crise econômica e perda de direitos trabalhistas
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Resumo
Esta pesquisa aborda a Gestão de Pessoas nas organizações em períodos de crise financeira, cujos efeitos são sentidos na supressão de postos de trabalho. Por meio de extensa pesquisa bibliográfica, tendo como base estudos e dados estatísticos, foi feito um levantamento histórico da crise mundial econômica e financeira de 2008, fazendo também contraponto entre o trabalhismo brasileiro e sua legislação, com evolução da escola de recursos humanos, tendo como objetivo principal a análise do papel da Gestão de Pessoas como área de conhecimentos específica da ciência administrativa em ambientes de crise. A instabilidade dos mercados foi a justificativa para o avanço da destruição do trabalhismo, havendo forte pressão do empresariado para a aprovação de leis como a das terceirizações e a reforma trabalhista, o enfraquecimento e descrédito dos sindicatos, recrudesceram o processo de exploração da mão de obra, sob a propaganda de redução do desemprego e modernização, mas que na realidade apenas mascara a manutenção de suas margens de lucro em tempos de crise. Neste cenário a moderna Gestão de Pessoas tem sido usada como arcabouço teórico para minorar os efeitos negativos de instabilidades sobre a produtividade e lucratividade das organizações, lançando mão de diversas técnicas e estudos, sendo o principal articulador e interlocutor entre os colaboradores e a alta administração. No caso brasileiro, dentre as múltiplas abordagens possíveis, faz-se uso extensivo do downsizing como redução de custos.