O homem sempre despertou o olhar do outro sobre o seu ser/agir. Dentro desta perspectiva, monta-se a proposta temática para o desenvolvimento da pesquisa: O Homem em Os Sertões– Retratos da Nação. Para construir o mapeamento das características desse homem e de suas marcas no contexto do sertão baiano foram lidos textos de teoria ou de revisão bibliográfica, a exemplo de Aguiar (1979); Antonil (2007); Aquino (2007); Bosi (2003); Bernucci (1995); Brait (1998); Galvão (1994); Llosa (2008); Macedo (1983); Montaigne (2000); Murari (2007); Sevcenko (2003); Barros (2001); Orlandi (2007). Nesse sentido, proponho analisar o comportamento do sertanejo diante de situações expostas e vividas no sertão baiano, e questionar a sociabilidade desses homens no convívio social, avaliando a importância da terra na vida do sertanejo. As relações estéticas, culturais e sociais existente entre o vaqueiro e o jagunço, formam pontos do estudo a fim de mostrar como o escritor, ao mesmo tempo em que constrói o mito da brasilidade sertaneja, demonstra a relação do homem com a natureza. A pesquisa produz uma análise da força, da psicologia e dos costumes sertanejo. Desse modo, o homem é produto do meio, da raça e do momento histórico e cultural. O sertanejo é a personificação do Sertão, portanto, todos os aspectos presente na narrativa com linguagem literária e apuro estético, confirmam as contribuições da obra Os Sertões para uma região incivilizada, e, principalmente para uma nova origem de interpretações do nordeste do Brasil.