Turismo e ecoturismo: o caso de Jacobina/BA
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Resumo
O Ecoturismo é um assunto extremamente polêmico. Os conservacionistas consideram que pode beneficiar as áreas protegidas, mas preocupam-se com o impacto ambiental advindo da exploração econômica dos recursos naturais. As agências de turismo sabem que o ecoturismo tem a preferência dos consumidores, mas questionam sua rentabilidade. Já as autoridades governamentais consideram o ecoturismo como importante fonte de divisas, mas dispõem de estudos econômicos insuficientes para respaldar essa afirmação. Os especialistas na área de turismo e ecoturismo reconhecem que a atividade ecoturística pode gerar empregos, mas demonstram preocupação quanto aos impactos negativos passíveis de serem gerados sobre culturas nativas e sobre a sustentabilidade. O ecoturista, consumidor do produto, que impulsiona o movimento, aceitam a atividade ecoturística como uma forma sadia de viajar. Nas palavras do presidente da Embratur, Caio Luiz de Carvalho (Isto É, no 1.681, 13/12/2001), o Turismo: "É, em termos mundiais, a indústria que processa recursos naturais, culturais e humanos sem desgastá-los, de forma articulada, planejada, procurando realizar o sonho do turista e promover o desenvolvimento sustentado local", e assim deveria ser, mas não vem sendo desenvolvido desta forma, em especial no interior brasileiro.Este estudo pretende ser mais uma ferramenta que possibilite uma discussão mais detalhada do ecoturismo como estratégia para a conservação das áreas naturais do município de Jacobina, Bahia, com respectivo aproveitamento sócio-econômico da atividade pela população nativa, em particular. Busca também considerar a questão do desenvolvimento sustentável, no município, como importante condição para um ecoturismo bem planejado e com resultados práticos num tipo de economia que por si só é inédita na microrregião.