Esta pesquisa apresenta um estudo bibliográfico a respeito da inserção da Educação Física nas séries inicias. Objetiva analisar a importância e contribuições da Educação Física para essa etapa do ensino. Fundamenta-se em autores como Ayoub (2001), Freire (1997), Kishimoto (1997), Coletivo de Autores (1992) e dentre outros. As perguntas que norteiam esse estudo foram: qual a importância de trabalhar a educação física nas séries do ensino fundamental I? De que forma deverá ser trabalhada a Educação Física nessa etapa de ensino? A pesquisa esta dividida em três capítulos: 1-A Educação Física e seus documentos oficiais: o respaldo legal para a sua presença nas séries iniciais, discutindo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica – LDB, documentos oficiais e os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs;2-Educação Física como componente curricular integrada ao Projeto Político Pedagógico da escola, analisando diferentes concepções de currículo e a integração da Ed. Física ao Projeto Político Pedagógico da escola e 3-Como trabalhar a Educação Física nas séries iniciais: perspectiva lúdica, demonstrando que as atividades lúdicas presentes nas aulas de Educação Física das séries iniciais podem contribuir tanto no desenvolvimento motor como no ensino-aprendizagem. A partir desse estudo certifica os benefícios que a Educação Física proporciona ao desenvolvimento da criança e as possibilidades de trabalho com este componente na escola, para que assim possa entendê-la dentro do processo de ensino aprendizagem. A inserção curricular na esfera das séries iniciais significa um grande avanço para o ensino da Educação Física, pois a partir dessa inclusão pode ser visto que as crianças começarão a buscar uma compreensão do que está acontecendo a sua volta e consigo mesma, tornando-as pessoas mais críticas dentro do âmbito escolar e fora, na sociedade em que estão inseridas. Considerando que a Educação Física nas séries iniciais deverá ser trabalhada com caráter lúdico, pois se sabe que nessa etapa de ensino, as crianças quando envolvidas pelas atividades lúdicas nas aulas sentem-se mais livres para criticar, argumentar e criar no meio que estão inseridas.