Múltiplas dimensões da educação ambiental e agroecologia: interfaces e especificidades na análise dessa relação

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dc.contributor.advisorMutim, Avelar Luiz Bastos
dc.contributor.authorPaixão, Tereza Verena Melo da
dc.contributor.refereeSouza, Heron Ferreira
dc.contributor.refereeNunes, Eduardo José Fernandes
dc.contributor.refereeBrito, Francisco Emanuel Matos
dc.date.accessioned2022-09-27T16:54:13Z
dc.date.available2022-09-27T16:54:13Z
dc.date.issued2020-05-20
dc.description.abstractEsta pesquisa buscou compreender quais as principais interfaces e especificidades entre as Políticas de Educação Ambiental e de Agroecologia a partir do olhar de sujeitos intencionais envolvidos no processo social dessas políticas. A pesquisa é de cunho qualitativo, para efetivação da mesma foi necessário fazer um levantamento das pesquisas já realizadas no que tange à Educação Ambiental e a Agroecologia, buscando assim perceber o que já foi discutido nessas duas temáticas. Utilizamos dois dispositivos: a análise documental observando os pressupostos implícitos nas Políticas da Educação Ambiental e da Agroecologia (dimensão do concebido) e a percepção dos sujeitos a partir também de suas vivências, através de entrevistas semiestruturada, procurando compreender as possíveis inter-relações entre as Políticas de Educação Ambiental e de Agroecologia e suas especificidades. Os sujeitos da pesquisa são atores que estão envolvidos nessas duas políticas (gestores, professores e Movimento social). Para a análise das Políticas públicas e das percepções dos sujeitos, como ponto de partida utilizamos as estruturas elementares formal, substantiva e simbólica das Políticas públicas proposta por Geraldo di Giovanni (2009) interligadas com a compreensão das categorias definidas como concebido, percebido e vivido discutidas por Lefebvre (1991), por David Harvey (2005) e adaptadas para os objetivos da análise de políticas. Como fundamentos teóricos dessa pesquisa, destacam-se a Educação Ambiental, a Agroecologia e as Políticas Públicas. Dialogamos com alguns autores como Caporal (2001, 2004 e 2009), Crivellaro (2008), Giovanni (2009), Gliessman (2005), Han e Hill (1993), Leff (2001), Loureiro (2005, 2006 e 2008), Mutim (2007 e 2018), Sorrentino (1998 e 2005). Deste modo, pela análise das duas políticas e pelas percepções dos sujeitos ficou evidente a necessidade da Educação Ambiental e a Agroecologia estarem interligadas. O trabalho demonstra que se configuram como interfaces dessas políticas os seguintes aspectos: discussão da relação entre sociedade e natureza; ações que garantam repensar os critérios sociais, ambientais, científicotecnológicos e econômicos nas políticas de desenvolvimento; discussões em torno da alimentação saudável. As especificidades estão relacionadas aos seguintes aspectos: a prática científica; ao campo de saber; às ações realizadas; aos processos educativos (formais e/ou não-formais. Por fim, compreendemos como as vivências nos diferentes espaços considerados para análise com os sujeitos - instituições de ensino, órgãos governamentais e movimentos sociais - são indutoras de aprendizagens à medida que se constituem como formativas, assim como a importância do diálogo entre os sujeitos desses espaços a fim de constituírem redes colaborativas, ações de cooperação e, sobretudo, fortalecer as estratégias educativas formais e não-formais articuladas de Educação Ambiental e Agroecologia. Destacando-se, dessa forma, o papel crucial dos Movimentos sociais e ambientais nos processos de formação dos sujeitos, nas lutas por direitos e consequentemente na formação da agenda de governo, bem como a participação nos processos de avaliação das políticas e na construção de novas estratégias de lutas.pt_BR
dc.description.abstract2This research sought to understand the main interfaces and specificities between Environmental Education and Agroecology Policies from the perspective of intentional subjects involved in the social process of these policies. The research is of a qualitative nature, in order to carry it out, it was necessary to make a survey of the research already carried out with regard to Environmental Education and Agroecology, thus seeking to understand what has already been discussed in these two themes. We used two devices: the documentary analysis observing the assumptions implicit in the Environmental Education and Agroecology Policies (dimension of the conceived) and the perception of the subjects also from their experiences, through semi-structured interviews, trying to understand the possible interrelationships between the Environmental Education and Agroecology Policies and their specificities. The research subjects are actors who are involved in these two policies (managers, teachers and social movement). For the analysis of Public Policies and subjects' perceptions, as a starting point we used the elementary formal, substantive and symbolic structures of Public Policies proposed by Geraldo di Giovanni (2009) interconnected with the understanding of the categories defined as conceived, perceived and lived discussed by Lefebvre (1991), by David Harvey (2005) and adapted to the objectives of policy analysis. As theoretical foundations of this research, Environmental Education, Agroecology and Public Policies stand out. We spoke with some authors such as Caporal (2001, 2004 and 2009), Crivellaro (2008), Giovanni (2009), Gliessman (2005), Han and Hill (1993), Leff (2001), Loureiro (2005, 2006 and 2008), Mutim (2007 and 2018), Sorrentino (1998 and 2005). Thus, through the analysis of the two policies and the perceptions of the subjects, it became evident the need for Environmental Education and Agroecology to be interconnected. The work shows that the following aspects are configured as interfaces of these policies: discussion of the relationship between society and nature; actions that guarantee rethinking social, environmental, scientific-technological and economic criteria in development policies; discussions around healthy eating. The specifics are related to the following aspects: scientific practice; the field of knowledge; the actions taken; to educational processes (formal and / or non-formal. Finally, we understand how the experiences in the different spaces considered for analysis with the subjects - educational institutions, government agencies and social movements - are inducers of learning as they are constituted as formative , as well as the importance of dialogue between the subjects of these spaces in order to form collaborative networks, cooperation actions and, above all, to strengthen the articulated formal and non-formal educational strategies of Environmental Education and Agroecology. crucial role of social and environmental movements in the training processes of subjects, in the struggles for rights and consequently in the formation of the government agenda, as well as participation in the processes of evaluation of policies and in the construction of new strategies of struggles.
dc.identifier.citationPAIXÃO, Tereza Verena Melo da. Múltiplas dimensões da educação ambiental e agroecologia: interfaces e especificidades na análise dessa relação. Orientador: Avelar Luiz Bastos Mutim. 2020. 110f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade - Departamento de Educação Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2020.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/3400
dc.identifier2.ORCID0000-0002-9822-9895
dc.identifier2.latteshttp://lattes.cnpq.br/3621829573723790
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subjectEducação Ambientalpt_BR
dc.subjectAgroecologiapt_BR
dc.subjectPolíticas Públicaspt_BR
dc.titleMúltiplas dimensões da educação ambiental e agroecologia: interfaces e especificidades na análise dessa relaçãopt_BR
dc.title.alternative2Multiple dimensions of environmental education and agroecology: interfaces and specificities in the analysis of this relationship
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
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