A mobilidade estudantil no ensino superior, especialmente em instituições localizadas no interior da Bahia, reflete os desafios impostos pela expansão universitária estadual. Este estudo aborda o movimento pendular dos estudantes do Campus XIII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Itaberaba, e busca compreender os desafios enfrentados no deslocamento diário entre casa e universidade. Fundamentado em autores como Ferreira (2017) e Silva (2022), que discutem as barreiras logísticas e sociais associadas ao acesso à educação superior, o trabalho evidencia os impactos desse interesse na formação acadêmica. Adotando o estudo de caso como metodologia, a pesquisa analisa dados coletados por meio de questionário aplicado aos estudantes, que relatam dificuldades relacionadas à infraestrutura precária de transporte, insegurança, desgaste emocional e condições adversas no trajeto. A vivência desses estudantes é marcada pela resiliência, evidenciando o esforço contínuo para integrar a vida acadêmica às demandas pessoais e profissionais. A pesquisa destaca a necessidade urgente de políticas públicas que priorizem melhorias no transporte estudantil, incluindo a manutenção de veículos e infraestrutura rodoviária adequada. O movimento pendular é um problema complexo que exige uma abordagem multifacetada. Ao compreender as causas e os impactos desse fenômeno, é possível desenvolver políticas públicas mais eficazes para garantir o acesso e a permanência dos estudantes no ensino superior, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento regional.