Programa TOPA/UNEB: Formação de Alfabetizadores e Perspectiva para a Inclusão Sócio-Digital dos Jovens e Adultos da Bahia
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Resumo
Esta pesquisa é resultado de uma investigação sobre o programa TOPA - Política Pública de Alfabetização de Jovens e Adultos do Estado da Bahia, uma parceria entre Secretaria Estadual de Educação e instituições formadoras/Universidades. Por meio dele buscou-se compreender o processo de formação de professores alfabetizadores e a contribuição do trabalho destes para a diminuição do alto índice de analfabetismo no Estado. Para cumprir nossos objetivos, utilizamos enquanto método de pesquisa o estudo de caso que culminou numa abordagem qualitativa. Para tanto procuramos entender o programa em dois momentos: inicialmente, através do aprofundamento bibliográfico inserindo-o em um quadro geral das políticas públicas para educação de jovens e adultos no Brasil e na Bahia e relacionando-o com as discussões acerca da alfabetização no mundo contemporâneo. Posteriormente, a partir da análise documental, levantou-se as principais características de sua organização enquanto estruturante para a formação dos professores alfabetizadores no âmbito da UNEB, evidenciando as funções dos sujeitos envolvidos, o currículo do curso – que é de 60 horas, bem como o posicionamento desses sujeitos professores formadores e professores alfabetizadores sobre o Programa. Nos estudos sobre os dois momentos, foram utilizados como instrumentos: os documentos oficiais, os relatórios dos cursos de formação de professores alfabetizadores disponíveis no Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (NEJA) como também foram aplicados e tabulados os questionários que apontaram resultados sobre o perfil dos alfabetizadores nas cidades de atuação da UNEB (Universidade do Estado da Bahia). Os principais fatores relevantes destacados na pesquisa foram a forma de organização do programa, considerando sua abrangência geográfica e quantitativa, possibilitados pela peculiaridade multicampi da instituição formadora pesquisada, os critérios utilizados para acompanhar as atividades realizadas nos núcleos de formação do interior do Estado e finalmente, a avaliação do processo de formação de professores alfabetizadores que poderá se reestruturar enquanto política pública para considerar as contribuições dos estudos sobre a inserção das tecnologias de informação e comunicação na educação, na perspectiva de que o programa também avance para a inclusão sociodigital dos alfabetizandos.