O arquétipo do brincar: o fio que une a cultura das infâncias.

dc.contributor.advisorSouza, Elizeu Clementino de
dc.contributor.authorPinho, Mariana Carvalho Caribé de Araújo
dc.contributor.refereeMenezes, Ana LuisaTeixeira de
dc.contributor.refereeSantos, Marlene Oliveira dos
dc.contributor.refereeCarvalho, Silvio Roberto Silva
dc.contributor.refereeConceição, Ana Paula Silva da
dc.date.accessioned2024-02-15T16:58:16Z
dc.date.available2024-02-15T16:58:16Z
dc.date.issued2023-05-24pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa originou-se do Projeto Praça Brincar configurando-se como uma experiência brincante com crianças em espaços abertos, em Salvador (BA). O trabalho busca compreender o brincar como arquétipo a partir da psicologia junguiana, face à universalidade e à ancestralidade do brincar, como fio que une a cultura das infâncias, ao tomar como pergunta a seguinte questão: “Será que a experiência do brincar da criança, para além das subjetividades específicas de cada uma, teria uma matriz universal comum, que liga e une todas elas?”. A tese ancora-se em princípios da pesquisa qualitativa e da pesquisa (auto)biográfica, que tem como premissa a investigação e a reflexão sobre experiências significativas vividas a partir das subjetividades dos participantes, através das diferentes formas de narrar de cada indivíduo, ao revelar o simbólico que reside em cada um. As formas de contar essas histórias são as mais variadas possíveis por meio de outras linguagens, além da oral e da escrita, como no caso desta pesquisa, que inclui a linguagem do brincar. Os dispositivos utilizados foram as observações livres, a entrevista e as fotografias. Nos diferentes momentos da pesquisa, usei um caminho metodológico utilizado por Jung (1985): deixar acontecer, observar atentamente e debruçar-se para, assim, poder compreender a experiência que acontecia. Tanto as práticas do brincar quanto as entrevistas foram analisadas a partir da perspectiva da amplificação simbólica, proposta por Jung (2012c), e que envolve o uso dos paralelos com os mitos, com as lendas, com os contos de fada e com os relatos históricos nas diferentes culturas. Como locus de pesquisa tivemos dois espaços abertos de natureza: a Praça Brincar e o Quintal Dia Lindo, onde as crianças puderam experienciar o livre brincar. Participaram deste estudo 8 (oito) crianças, com idade entre 6 (seis) e 11 (onze) anos, de diferentes bairros da cidade de Salvador (BA). É possível concluir que trazer à tona a compreensão do arquétipo do brincar pode contribuir para um avanço no entendimento de que existe uma predisposição psíquica à atuação de comportamentos lúdicos universais das crianças, necessários à vinculação com a vida e compartilhados na cultura das infâncias.
dc.description.abstract2The research originated from the 'Projeto Praça Brincar', configured as a playful experience with children in open spaces, in Salvador (BA). The work seeks to understand playing as an archetype, based on Jungian psychology, given the universality and ancestry of playing as a thread that unites the culture of childhood, by taking the following question as a question: Does the child's experience of playing, to in addition to the specific subjectivities of each one, would there be a common universal matrix, which connects and unites them all? The thesis is anchored in the principles of qualitative research and (auto)biographical research, which has as its premise the investigation and reflection on significant experiences lived from the subjectivities of the participants. It brings the possibility through the different ways of narrating each individual, by revealing the symbolic that resides in each one. The way of telling these stories is as varied as possible through other languages, in addition to oral and written, as in the case of this research, which includes the language of playing. The resources used within this perspective were free observations, the narrative interview and photographs. At all times during the research, I used a methodological path used by Jung (1985) : let it happen; observe attentively and bend over, so as to be able to understand the experience that was taking place. Both the playing practices and the interviews were analyzed from the perspective of symbolic amplification, proposed by Jung (2012a) and which involves the use of parallels with myths, legends, fairy tales, and historical accounts in the different cultures. As a research locus, we had two open spaces of nature : “Praça Brincar” and “Backyard Dia Lindo”, where children could experience free play. Participated in this study 8 (eight) children, aged between 6 (six) and 11 (eleven) years, from different neighborhoods of the city of Salvador. It is possible to conclude that, bringing to light the understanding of the archetype of playing, can contribute to an advance in the understanding that there is a psychic predisposition to the performance of universal ludic behaviors of children, necessary for the connection with life and shared in the culture of childhood. Keywords : (Auto)biographical research; Childhood culture; Play archetype; Sensitivity Education; To play.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationPINHO, Mariana Carvalho Caribé de Araújo. O arquétipo do brincar: o fio que une a cultura das infâncias. Orientador: Elizeu Clementino de Souza. 2023.190f. Tese (Doutorado)- Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade. Departamento de Educação, Campus I, Universidade do Estado da Bahia. Salvador, 2023.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/5077
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7930698111954452
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de PósGraduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/
dc.rights2Attribution 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsBrincar
dc.subject.keywordsArquetipo do Brincar
dc.subject.keywordsEducação
dc.subject.keywordsCultura das Infâncias
dc.subject.keywordsPesquisa (auto)biográfica.
dc.titleO arquétipo do brincar: o fio que une a cultura das infâncias.
dc.title.alternativeThe archetype of play: the thread that unites childhood culture.
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
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