O presente texto buscou refletir sobre alguns aspectos que considerei relevante no processo de construção da Educação Popular na Região Sisaleira, mais especificamente no município de Conceição do Coité, Bahia, buscando compreender como se dá a trajetória, bem como a dinâmica dos sujeitos sertanejos na busca da afirmação da autonomia no processo de Educação Popular, analisando o papel social desempenhado pelos protagonistas camponeses sisaleiros para o ingresso nesta modalidade educacional de caráter popular, tendo em vista, que por meio da luta social, os sertanejos em meio a seus saberes, fazeres e experiências compartilhados, advindos de diversos aparatos: família, Igreja, associações de comunidade, movimentos sociais, perpassado pelas tradições culturais, se reconhecem enquanto aguerridos, resistentes e protagonistas de sua história, enfrentam, driblam as dificuldades e os desafios. Desenvolvi a pesquisa qualitativa bibliográfica, a partir de autores importantes como: Arroyo, 2009, Faria 2008; 2009; 2014; 2015; Freire, 1967; 1979; 1987; 1992; 2011. E também me autorizei como autora de minha história de vida, narrando meus itinerários enquanto mulher nordestina, sisaleira, coiteense.