Viver de Gravatá: terra, indústria e trabalho na exploração do sisal em Conceição do Coité (1945-1964)

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Data
2016
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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

O presente texto tem como objetivo investigar as relações de trabalho na exploração da fibra do sisal em Conceição do Coité de 1945, quando a lavoura e a indústria do sisal começam a se expandir no Semiárido baiano, até 1964, ano que marca o fim de um período de abertura democrática no Brasil, pouco antes da primeira grande crise de sua produção em meados daquela década. Através de um estudo qualitativo de fontes escritas e orais, são analisadas as principais atividades econômicas do município antes do sisal, as transformações nesse âmbito ocorridas a partir de sua exploração e as mudanças nas formas e relações de trabalho causadas pelo caráter industrial e comercial da economia sisaleira. Por fim, são debatidas as ações dos trabalhadores e as formas pelas quais eles lutaram contra a exploração de sua mão-de-obra e reivindicaram seus direitos trabalhistas mesmo sem dispor de nenhuma organização formal de classe. Esse contexto local é pensado em relação com o cenário nacional de relativa abertura democrática, entre dois períodos ditatoriais, no qual a luta organizada dos trabalhadores, em diversas partes do país buscou a garantia e expansão dos direitos conquistados no primeiro e negados pelas classes conservadoras que apoiaram o segundo.


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ARAÚJO, Moisés Saturnino, Viver de Gravatá: terra, indústria e trabalho na exploração do sisal em Conceição do Coité (1945-1964). Orientador: Eduardo José Santos Borges. 2016. 71f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Conceição Do Coité, BA, 2016.
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