Caras de farinha: espaços de cultura, educação e afirmação de identidades

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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

Este estudo busca compreender o cotidiano das casas de farinha na comunidade de Panelas-Ba, nas relações de convivência que perpassam a produção da farinha como um processo educativo possibilitando a construção e a difusão de saberes culturais. Associando a educação, cultura e identidade o estudo se baseia em, Caldart ( 2000 ) com as pesquisas relacionadas a educação do campo; as práticas educativas, Freire (2007) com prática social, produtiva e de relações humanas; cultura e identidade, relacionada aos saberes de geração em geração e Brandão (2007) que concebe as praticas educativas nas casas de farinha como situações de ensino aprendizagem .Utilizei entrevista semiestruturadas, observação participante, conversas cotidianas, e o uso de fotografias dos espaços das casas de farinha para que a produção de dados permitisse a construção da pesquisa. Nesses espaços, as práticas da produção da farinha de mandioca informam e materializam saberes que são socializados nas relações de convivência na comunidade e que nas escolas, muitas vezes, são descartados. Os moradores da comunidade buscam manter a continuidade da cultura do ato de fazer farinha, manualmente e sem a utilização da tecnologia com os fornos elétricos, utilizam práticas de aprendizagem que são dinamizadas por meio do aprender fazendo, da oralidade e da observação.


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SANTANA, Jeanne Lopes. Caras de farinha: espaços de cultura, educação e afirmação de identidades. Orientadora: Maria Nazaré Mota de Lima. 2014. 106f. Dissertação ( Mestrado em Crítica Cultural) - Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Alagoinhas, 2014.
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