O milho, é uma das culturas de maior importância socioeconômica no cenário mundial. No Brasil, o milho é o terceiro maior produtor, sendo um dos principais cereais produzidos pelo país. Essa cultura, destaca-se como uma das principais fontes de renda pela proporção de volume anual produzido, além de ser um componente alimentar para as famílias brasileiras, e na alimentação animal. No entanto, para garantir a qualidade e produção das lavouras, é necessário a utilização de insumos agrícolas, que forneçam nutrientes para a cultura. Dessa forma, os microrganismos promotores de crescimento vegetal, especificamente Azospirillum brasilense, fazem parte de uma importante tecnologia empregada às áreas agrícolas, pois desempenham diversas funções quando estão associados às raízes e tecidos vegetais. Assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da inoculação de bactérias promotoras de crescimento vegetal do gênero Azospirillum brasilense, associada a diferentes doses de nitrogênio na cultura do milho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da UNEB/DTCS, campus III em Juazeiro - BA. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 8 tratamentos e 5 repetições, totalizando 40 unidades experimentais. Assim, T1 (controle absoluto); T2 (100% da dosagem recomenda de N); T3 (75% da dosagem recomendada de N); T4 (50% da dose recomendada de N); T5 (inoculação com Azospirillum brasilense); T6 (100% da dose de N+ A. brasilense); T7 (75% da dose de N+ A. brasilense); T8 (50% da dosagem de N+ A. brasilense). As análises foram feitas aos 50 dias após emergência (DAE), onde foram aferidos os parâmetros biométricos das plantas de milho, como; altura da planta, números de folhas, massa fresca e seca da parte aérea, massa fresca e seca das raízes, comprimento de raíz, diâmetro do caule, análise de determinação de clorofila. Os resultados do experimento, foram submetidos a análise estatística em que as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, onde o programa estatístico utilizado foi AgroEstat. A inoculação de Azospirillum em milho demonstrou estimular o desenvolvimento das plantas no período de 50 DAE, aumentando a probabilidade de obter-se um estande uniforme as plantas e maior concentração de clorofila nas folhas.