Repatriação e restituição de bens arqueológicos desafios decoloniais na compreensão do que é patrimônio para os povos tradicionais

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Data
2025-01-06
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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

Esta pesquisa analisa os desafios decoloniais relacionados à repatriação e restituição de bens arqueológicos no Brasil, focada na compreensão diferenciada do que constitui patrimônio arqueológico para as comunidades indígenas, em contraste com as definições adotadas por instituições museológicas, acadêmicas e jurídicas. A pesquisa aborda os conflitos entre a visão institucional, frequentemente pautada em conceitos ocidentais de "patrimônio universal", e as perspectivas das comunidades tradicionais, que consideram esses bens como elementos fundamentais de suas identidades culturais, espirituais e históricas. As comunidades tradicionais, raramente são incluídas como coautoras de pesquisas ou como protagonistas no processo de tomada de decisão sobre o destino de seus patrimônios culturais, “apesar de um crescente movimento por uma arqueologia mais colaborativa e participativa, ainda existem barreiras institucionais e epistemológicas que dificultam o reconhecimento pleno das epistemologias indígenas” (Scopel 2020, p. 78). Desta forma se faz necessário uma abordagem mais sensível, com a finalidade de dar visibilidade e protagonismo aos verdadeiros donos de toda essa “materialidade” patrimonial, cultural e arqueológica indígena.


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SANTOS, Itamara Aline. Repatriação e restituição de bens arqueológicos desafios decoloniais na compreensão do que é patrimônio para os povos tradicionais. Orientadora: Jéssica Rafaella de Oliveira. 2025. 53f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Arqueologia) – Departamento de Educação (DEDC) Universidade do Estado da Bahia. Campus VIII, Paulo Afonso BA, 2025.
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