A Etnomatemática e o cotidiano: fazeres e saberes no ensinoaprendizagem da Matemática para os anos finais do Ensino Fundamental.
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Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo geral compreender os sentidos e significados que os professores de Matemática atribuem ao processo de ensinoaprendizagem do conhecimento Matemático, numa perspectiva Etnomatemática, nos anos finais do ensino fundamental, em uma escola municipal de Santaluz – BA. E assim perceber quais as relações e as contribuições que a Etnomatemática pode trazer para favorecer a aprendizagem Matemática e consequentemente contribuir com a valorização das culturas da região e desenvolvimento dos sujeitos e das comunidades. Para isso, almejou-se estabelecer, um diálogo entre os diversos autores sobre pontos relevantes à práxis do educador e a aprendizagem do estudante e de todos os envolvidos no processo. Tendo a pesquisa de cunho qualitativo fundamentou-se em alguns teóricos da Etnomatemática como Ubiratan D’Ambrosio, Olenêva Sanches, Paulo Guerdes, Rosa e Orey dentre outros, também se apoiou aos estudos cotidianista, de Nilda Alves, Ferraço, Inês Oliveira e com estudos de Rosane de Jesus, bem como trouxe estudos de Paulo Freire, Minayo, Ernane Carvalho dentre outros teóricos da educação. Para mais informações acerca da temática realizou-se consulta no repositório da Capes, depois realizou uma roda de conversa virtual com professores de Matemática de seguimentos diversos e de cidades diferentes pertencente ao território do Sisal na Bahia. Depois partiu para a produção de dados em lócus, onde participaram 4 professores de Matemática da escola da pesquisa e como metodologia utilizou observações das aulas e aplicação de questionário a esses professores. Por visualizar a Etnomatemática como uma possibilidade de avançar mais na aprendizagem Matemática, pois esta coopera no processo de ensinoaprendizagem, estimula a desenvolver a criatividade, construir um conhecimento reflexivo relacionando a linguagem formal da Matemática com as linguagens cotidiana segui adiante a pesquisa. E mediante os dados desta pesquisa em campo, percebeu-se que os professores tem conhecimentos básicos do que é Etnomatemática, buscam desenvolver aulas mais dinâmicas, relacionadas a vida dos alunos, mas que há algumas dificuldades em trazer esse cotidiano para as aulas e demonstrar o quanto as aulas podem contribuir no seu meio. Então para isso, deseja-se realizar cursos de formação continuada para professores de Matemática na perspectiva Etnomatemática e outras perspectivas da Educação Matemática para a efetivação do avanço tão desejado no ensinoaprendizagem da Matemática na instituição pesquisada, além de uma Feira do Conhecimento e/ou exposição do Conhecimento e a partir daí firmar projetos escolares que favoreçam a socialização dos saberes/fazeres dos diversos grupos ao qual os sujeitos envolvidos fazem parte.