Este trabalho surgiu a partir da minha estadia como intérprete de Libras no Programa Universidade Para Todos – UPT, na cidade de Conceição do Coité, em dois mil e dezessete, ao qual percebe-se a necessidade de fornecer a prática da estrutura proposta pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, de amparo à pessoa surda. Nesta pesquisa, coloco caminhos e descaminhos escolares que vive um sujeito surdo, em espaços que promovem uma educação de qualidade e para todos, até o cursinho preparatório para o vestibular. Para isto, pensa-se na proposta do bilinguismo como saída para uma educação digna aqueles que obrigatoriamente aprendem como língua fonte, o que não os pertencem. Para a elaboração desta pesquisa foram feitas, entrevistas com os estudantes surdos, gestores do programa, análise dos planos de aula da disciplina de História, ao qual priorizo nas análises. Percebendo a partir das fontes citadas, uma distância entre o surdo e o ouvintista, desde a sua matrícula até a conclusão do UPT. No caminhar da pesquisa, faz-se necessário entender o local de fala do sujeito surdo, dentro de seu contexto educacional, intérprete de Libras para perceber a desconexão da relação ouvinte e surdo, além das lacunas deixadas durante o percurso dos estudantes surdos ao receber Libras apenas na revisão para a tentativa de ingresso em um nível superior