No mundo atual, a competitividade obriga as empresas a aderirem às inovações impostas pelos novos conceitos de gestão. Embora seja questionada a sua aplicação em alguns setores da economia, a Logística Reversa (LR) precisa ser mais vivenciada e explorada, para que a mesma esteja de acordo com as exigências sociais, ambientais e legais, na tentativa de serem mais sustentáveis e competitivas. Com o aumento do consumo exacerbado devido a acessibilidade as tecnologias que estão em constantes mudanças, e que ocasionam consequentemente, um elevado índice de descarte indevido, fazendo com que as organizações busquem um equilíbrio entre os aspectos econômicos e desenvolvimento sustentável, satisfazendo às demandas de consumidores cada vez mais conscientes e preocupados com as futuras gerações. Assim, áreas como a logística reversa de pós-consumo vem ganhando destaque e o envolvimento de todos na cadeia de suprimentos é essencial para que essa prática se torne uma viável ferramenta de gestão. O intuito desse trabalho é diagnosticar as limitações e oportunidades presentes nas práticas de Logística Reversa, fazendo uma comparação entre duas indústrias de diferentes setores da economia. Para isso foram escolhidos dois setores: o de produtos químicos – Di química LTDA, e o de fabricação de móveis para instalações comerciais – Serrameg. O propósito é comparar duas situações divergentes sobre a ótica da cadeia produtiva. O primeiro caso tem como foco os materiais e embalagens utilizados pela empresa que regressam, ou não, ao ciclo produtivo. No segundo, a pesquisa estuda se a empresa direciona ações em relação ao retorno e descartes de produtos de pós-consumo. O método utilizado foi o estudo comparativo com realização de entrevistas com os gestores, e os dados foram descritos através de quadro comparativo, finalizando com considerações e perspectivas referentes ao assunto. Os principais resultados apontam que as práticas da logística reversa ainda precisam ser mais incentivadas pelas políticas públicas quanto ao descarte adequado dos resíduos geradas pela cadeia produtiva, e que as empresas precisam se conscientizar e adequar seus processos a essa prática gerencial.