Relações de saber e poder no trabalho com a linguagem verbal: um estudo sobre as estratégias de exclusão e inclusão sócio-educacionais

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Data
2002
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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

Esta pesquisa descreve e analisa as relações de saber e poder na sala de aula, a partir dos mecanismos de exclusão e inclusão veiculados pelo trabalho com a linguagem verbal, Teve como principal foco de interesse saber como se dá essa relação de saber e poder no trabalho. com a linguagem escolar nas turmas de Aceleração Escolar, no município de Serrolândia, interior da Bahia-Brasil. Para isso optou-se pela abordagem qualitativa com inspiração no. veio etmometodológico subsidiado pelo discurso e pela prática que circulam no ambiente escolar. O presente estudo trouxe contribuições que poderão servir para as reflexões sobre a importância da linguagem no processo ensino-aprendizagem e também contribuir para ampliação do debate junto aos lingúístas, tanto quanto aos educadores e os estudantes de Licenciatura em geral, sobre o grau de importância substancial que a linguagem, na perspectiva bakiniana, passa a ter durante a interação verbal que acontece no ambiente de sala de aula, bem como, fundamentar a prática dos professores de escolas públicas no trabalho com a linguagem verbal, uma vez que, na visão sócio-histórico-interacional da linguagem, sua função assume importância substancial na formação de sujeitos, Focaliza em sua discussão, reflexões sobre as mareas e os procedimentos de exclusões, contradições 1 coações sociais que no espaço da sala de aula ganham forma através dos ritos, da disciplina, das proibições, dos silenciamentos, do currículo, entre outros, sendo o professor “o grande agente socialmente autorizado para controlar, distribuir, garantir e manter este Status quo do processo educativo, tendo o aluno um papel relevante na mudança desta, situação. “Esta pesquisa mostra que o processo pedagógico, concebido como interação verbal social, ainda não dar relevância à linguagem enquanto elemento constitutivo do indivíduo e que o. luno, vislumbrado pelo modelo que a escola produz, mesmo excluindo sua cultura, sua fala, sua voz, busca na escola a tão sonhada inclusão através do “bom uso da linguagem”, porém através de suas ações, reações e interações consegue criar via linguagem clementos.de resistência frente a todo este padrão estabelecido pela escola. Enfim, observamos que na falsa homogencidade almejada e instituída pela escola, a heterogencidade se configura via interação lingoística como grande construto de resistência dos grupos minoritários.


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RIOS, Jane Adriana Vasconcelos Pacheco. Relações de saber e poder no trabalho com a linguagem verbal: um estudo sobre as estratégias de exclusão e inclusão sócio-educacionais. Orientadora: Arlinda Paranhas Leite de Oliveira. 2002. 115f. Disertação (Mestrado em Educação) Université du Quêbecà Chicoutimi; Universidade do Estado da Bahia, Serrolândia- BA,2002.
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