O itinerário da contracultura em anos 70 Bahia e malucos de estrada: do não lugar ao lugar de memória

dc.contributor.advisorFélix, José Carlos
dc.contributor.authorSilva Neto, Cláudio Antonio da
dc.contributor.refereeCosta, Edil Silva
dc.contributor.refereeFreitas, Ricardo Oliveira de
dc.date.accessioned2024-04-22T18:36:04Z
dc.date.available2024-04-22T18:36:04Z
dc.date.issued2019-06-03
dc.description.abstractO objetivo principal nesta pesquisa é analisar as manifestações da contracultura em território nacional, a partir das narrativas presentes nos fragmentos escritos do livro Anos 70 Bahia, de Luiz Afonso e Sérgio Siqueira (2017), e nas poéticas orais dos entrevistados no documentário Malucos de estrada – parte II – Cultura de BR, de Rafael Lage (2015), com foco nas relações entre sujeitos, espaços e produções artísticas de caráter político. Tendo em vista que o deslocamento é um pressuposto das representações pontuadas no decorrer do trabalho, as poéticas espaciais serão postuladas em metalinguagem ao nomadismo dos seus sujeitos, estabelecendo relações entre os espaços de transitoriedade, os não lugares, conceito de Marc Augé (2012), assim como os espaços de entidades simbólicas e os lugares de memória, conceitos de Pierre Nora (1996). Os processos de construção dessas obras também serão analisados a partir das poéticas do espaço e, por consequência disso, do deslocamento, de modo a trilhar o itinerário do texto, que atravessará fronteiras, tanto entre os objetos quanto entre estes e seus modos de produção. Nesse sentido, adota¬se a abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, para buscar compreender quais encontros e desencontros de sentidos essas narrativas poderão produzir. Em relação ao documentário, através das perspectivas acerca das poéticas orais e seus registros, e com base em Paul Zumthor (2005), Jerusa Pires Ferreira (2003), Edil Silva Costa (2005) e Frederico Augusto Garcia Fernandes (2007), serão analisadas as performances dos sujeitos que se apresentam como “maluco de estrada”, tomando distância do que a sociedade identifica como hippie. Além disso, a pesquisa contemplará a questão do fazer artístico para o ciberespaço, oportunidade em que serão retratados os conflitos entre os “malucos de estrada” e o Estado, na luta pelo espaço público, e também parte das manifestações de ciberartivismo em defesa dos direitos humanos, sociais e culturais, com base em Ricardo Oliveira de Freitas (2007), quando a discussão sobre a utilização das mídias alternativas para laborar manifestações artísticas politizadas será aprofundada.
dc.description.abstract2This study aims at analyzing the manifestations of the counterculture in the national territory, focusing on the relations between subjects, spaces and artistic productions of a political character. It is based on the narratives present in the written fragments of the book Anos 70 Bahia by Luiz Afonso and Sérgio Siqueira (2017), and on the oral poetry of the interviewees in the documentary Malucos de estrada – parte II – Cultura de BR, Rafael Lage (2015). Considering displacement as a presupposition of the representations mentioned throughtout this research, the spatial poetics will be metalinguistically postulated to the nomadism of its subjects, establishing relations between the spaces of transience, non­places (AUGÉ, 2012), as well as spaces of symbolic entities, and places of memory, punctuated by Pierre Nora (1996). The processes of construction of these works will also be analyzed from the spatial poetics and, consequently, from the displacement, in order to follow the itinerary of the text, which will cross borders both between objects and subjects and their modes of production. In this regard, a qualitative, and bibliographical approach is adopted in order to understand which similarities and differences of meanings these narratives may produce. In the study of the documentary, based on the perspectives on oral poetry and its records, as well as on scholars such as Paul Zumthor (2005), Jerusa Pires Ferreira (2003), Edil Silva Costa (2005) and Frederico Augusto Garcia Fernandes (2007), it will be analyzed the performances of the subjects who present themselves as “Maluco de Estrada”, taking away from what the society identifies as hippie. In addition, the research will consider the artistic practice in and for cyberspace, an opportunity to portray the conflicts between the “malucos de estrada” and the State, in the struggle for public space. The study also looks upon part of the manifestations of cyberartism in defense of human, social and cultural rights, based on Ricardo Oliveira de Freitas (2007), at the moment that the discussion on the use of alternative media to work on politicized artistic manifestations will be deepened.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationSILVA NETO, Antônio Cláudio da. O itinerário da contracultura em anos 70 Bahia e malucos de estrada: do não lugar ao lugar de memória. Orientador: José Carlos Félix. 2019. 123f. Dissertação ( Mestrado em Crítica Cultural) - Departamento de Educação - DEDC, Universidade do Estado da Bahia, Alagoinhas, 2019.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/5298
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Crítica Cultural
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subject.keywordsCounterculture
dc.subject.keywordsMalucos de Estrada
dc.subject.keywordsSpatial Poetics
dc.subject.keywordsCiberativism
dc.titleO itinerário da contracultura em anos 70 Bahia e malucos de estrada: do não lugar ao lugar de memória
dc.title.alternativeThe Itinerary of Counterculture in 1970 Bahia and Road Hippies: From Non-place to Site of Memory
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
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