Este Trabalho de Conclusão de Curso analisa o estágio não obrigatório remunerado como prática formativa no curso de Pedagogia, destacando sua importância na construção da identidade docente e na articulação entre teoria e prática. A pesquisa está organizada em quatro seções, que abordam desde os aspectos legais do estágio até as relações interpessoais vivenciadas nas instituições e as experiências formativas em cada uma delas. O estudo foi realizado em duas escolas — uma da rede pública e outra da rede privada — com turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I. O objetivo geral deste trabalho é significar a experiência formativa realizada nos estágios não obrigatórios remunerados em diferentes contextos escolares da rede pública e particular. A base teórica foi com autores como Pimenta (1999), Sousa (2009), Larrosa Bondía (2002), Contreras Domingo (2010), Piaget (1973), entre outros. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, (André,1986, 2013), que utiliza a narrativa (Clandinin; Connelly, 2015) para compreender a experiência vivida no estágio não obrigatório remunerado enquanto experiência concreta da prática docente. As experiências analisadas reforçam a importância da escuta, da colaboração e da práxis na formação do futuro docente, contribuindo para o desenvolvimento de competências, o fortalecimento da identidade profissional e a construção de uma prática mais crítica e transformadora, além de que, reconhece-se essas experiências como espaços legítimos de aprendizagem, desde que sejam acompanhadas por supervisão adequada e condições formativas estruturadas. O estudo evidencia que essa modalidade de estágio proporciona experiências significativas de aprendizagem, favorecendo uma formação docente mais crítica, reflexiva e alinhada à realidade educacional. Palavras-chave: Formação docente. Estágio não obrigatório remunerado. Pedagogia.