Este estudo tem como questionamento central elucidar a seguinte inquietude: a opinião dos educadores de ensino fundamental e médio sobre o conteúdo programático de Orientação Sexual nas escolares? Para tanto, buscou-se verificar a existência dos seguintes itens: a programação curricular, a descrição sobre como se desenvolve esse conteúdo e, por último identificar a percepção dos educadores sobre Orientação Sexual para adolescentes. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa, utilizando para a análise dos dados referências condizentes com a temática e objetivos abordados. O sujeito do estudo constituiu de 10 educadores de um colégio estadual, localizada em um bairro de periferia no município do Salvador, Estado da Bahia. A coleta de dados foi realizada através de um questionário semi estruturado composto por seis questões subjetivas, na qual foi respondida de forma individual e livre, sendo analisadas de forma empírica, articulando-a com o referencial teórico. Com os resultados obtidos pode-se verificar a fragilidade dos educadores em desenvolverem Orientação Sexual, bem como a falta de articulação entre unidade de saúde e a escola, na busca pela saúde sexual dos adolescentes. Desta forma, evidenciasse a necessidade de formação complementar para uma reflexão sobre as práticas de Educação em Saúde, em especial a Orientação Sexual dentro da escola, sugerindo uma abordagem ampla da saúde em todo seu contexto, incluindo a temática sexualidade, para que seja possível efetivar políticas públicas para o “ser adolescente” na busca por saúde plena.