Representações sociais de professores/as acerca da educação preventiva ao uso e abuso de drogas nas escolas.
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Resumo
Essa pesquisa buscou compreender como o conteúdo das representações sociais de professores/as de uma escola pública sobre a educação preventiva ao uso e abuso de drogas podem contribuir com/para a promoção e/ou consolidação da educação e práticas preventivas nesses espaços. Partiu-se do pressuposto de que compreender como esses professores/as (re)significam a educação preventiva pode auxiliar na apreensão de pistas que contribuam para a elaboração e orientação de práticas preventivas dentro das escolas, que uma vez exercidas pelo corpo docente da mesma - envolvendo também a família e comunidade - pode vir a minimizar o envolvimento de jovens com as drogas. O recorte foi feito com os professores/as de uma escola pública de Feira de Santana, inserida em uma área de vulnerabilidade social, em um bairro periférico. O levantamento de informações se deu em 3 etapas, a saber: a aplicação de um questionário sociodemográfico, seguido de um questionário de evocação livre, finalizando com a entrevista semi-dirigida realizada individualmente ao total de dez professores/as, sendo este o instrumento utilizado para construção do corpus de análise. Os dados foram descritos e analisados, à luz da metodologia processual das representações sociais e de Bardin, e em seguida sobrepostos para se chegar aos resultados do conteúdo das representações sociais que foi discutido à luz de outros autores. A realização desse estudo permitiu concluir que a educação preventiva é concebida pelos professores/as como uma temática de grande relevância no cenário atual, e como uma alternativa viável para o enfrentamento do envolvimento dos jovens com as drogas, principalmente àqueles inseridos em condições de vulnerabilidade social. Os resultados denotam ainda a consciência dos professores/as acerca da responsabilidade da escola na formação dos sujeitos, assim como a participação essencial deles nessa tarefa. Por fim, acredita-se que essa pesquisa pode e deve ser ampliada para outras escolas que vivenciam o mesmo contexto, a fim de ampliar essa discussão, e a partir disso ampliar as possibilidades de intervenção nessa realidade.