Este Trabalho de Conclusão de Curso busca analisar criticamente o papel das plataformas digitais na difusão de narrativas pseudocientíficas, negacionistas e revisionistas associadas ao tecnoconservadorismo, buscando compreender seus impactos na formação da consciência histórica e na percepção pública da História. O problema de pesquisa parte da constatação de que as redes sociais, ao operarem sob a lógica dos algoritmos e da economia da atenção, favorecem a circulação de desinformação com forte apelo emocional e ideológico. Metodologicamente, a pesquisa possui caráter majoritariamente bibliográfico, fundamentando-se em autores como Le Goff (1990), Hui (2020), Rosa et al. (2024), Gomes e Zamora (2024), entre outros, que contribuíram para a reflexão sobre o negacionismo, o revisionismo e o papel da tecnologia na construção de sentidos históricos. Bem como da análise de discurso sobre fontes digitais. Os resultados apontam que a cultura digital cria um ambiente propício à manipulação de fatos e à consolidação de discursos tecnoconservadores, que enfraquecem a confiança na ciência e na produção acadêmica. Conclui-se que o ensino de História desempenha papel essencial no enfrentamento da desinformação, ao estimular o pensamento crítico, a análise de fontes e a valorização da memória histórica. O estudo busca contribuir, assim, para o debate sobre os desafios da educação e da historiografia em tempos de pós-verdade e cultura algorítmica.