Formação participante e prática pedagógica: impactos e desafios do uso das TIC e do ambiente virtual de aprendizagem no contexto da educação de jovens e adultos
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Resumo
Este estudo aborda a “Formação Participante e Prática Pedagógica: Impactos e Desafios do Uso das TIC e do Ambiente Virtual de Aprendizagem no Contexto da Educação de Jovens e Adultos”. O problema se debruça sobre: Como realizar uma formação continuada participante sobre práticas pedagógicas em EJA com o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação? O objetivo geral propõe compreender como a formação continuada participante promove a construção da prática pedagógica em Educação de Jovens e Adultos mediante o uso das TIC. Os objetivos específicos procuram refletir sobre formação docente, com o uso das TIC e do ambiente virtual de aprendizagem; identificar de que maneira as TIC fazem parte do cotidiano dos sujeitos e da prática pedagógica em sala de aula da EJA; construir colaborativamente uma proposta de formação continuada com os professores da EJA para o uso das TIC em práticas que privilegiem a aprendizagem baseada na construção do conhecimento. Para composição da trajetória metodológica este estudo escolheu a pesquisa aplicada quanto à natureza da pesquisa. Adotou a abordagem qualiquantitativa como procedimento metodológico e a pesquisa participante como técnica de investigação. Utilizou a observação participante, diários de saberes e questionário para a coleta de informações. A primeira etapa da pesquisa foi constituída pelo aprofundamento teórico sobre concepções da EJA com Paulo Freire (1987, 1999), Miguel Arroyo (2007), Haddad (2007), Haddad e Di Pierro (2000), Cury (2000), Souza, Silva, Amorim e Freitas (2016), Andrade (2004). As Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação: Matta (2004, 2006), Kenski (2001, 2015, 2016), Lévy (2003, 2010), Sampaio e Leite (2013), Lima Júnior (2005), Lima Júnior; Cunha (2009). Formação continuada e prática pedagógica: Dantas (2016), Amorim (2007, 2012), Nóvoa (1995, 2004), Macedo (2016), Jardelino e Araújo (2014). Educação a Distância e Ambiente Virtual de Aprendizagem: Santos (2002, 2005, 2015), Kenski (2016), Almeida (2003), Santos e Medlej (2016), Santo (2014), Santos e Silva (2009) e outros. Em seguida, foram consultados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Arquivo Público Municipal e os documentos oficiais da escola. A última etapa incluiu a pesquisa de campo e a efetivação do projeto de intervenção, seguidas da análise das informações e os impactos alcançados. Como resultados obtidos a pesquisa demonstrou a viabilidade da promoção de uma formação continuada participante, contemplando os encontros presenciais, as vivências e o Ambiente Virtual de Aprendizagem, potencializando a ação docente na medida em que sejam utilizadas as Tecnologias de Informação e Comunicação como interface pedagógica, investindo na melhoria tanto do processo de ensino aprendizagem quanto na melhoria na qualidade de vida dos sujeitos envolvidos na Educação de Jovens e Adultos. Os impactos da pesquisa pessoais, profissionais, culturais, pedagógicos, tecnológicos e socioafetivos contribuíram para o desenvolvimento dos sujeitos implicados, refletindo benefícios para a comunidade escolar.